Título: O Silêncio da Cidade Branca (Livro #1)
Autor: Eva García Sáenz de Urturi
Editora: Intrínseca
Páginas: 416
Ano: 2020
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*Cortesia da editora
A polícia da época manteve alguns detalhes das mortes em segredo, dessa maneira os imitadores seriam desmascarados com facilidade. O que o público sabia era que o assassino escolhia suas vítimas muito bem para cumprir o ritual. Precisavam ser um casal que não se conhecia, ambos com sobrenomes compostos da região, com idades específicas: sempre múltiplas de cinco. Homem e mulher eram despidos e expostos em locais históricos, os corpos eram colocados lado a lado, uma das mãos de cada um era levada ao rosto do outro.
As primeiras mortes aconteceram com recém-nascidos, as próximas mortes foram crianças com idade de cinco anos, depois crianças de dez anos e as últimas foram adolescentes de quinze anos. Quando Ignácio entregou o próprio irmão gêmeo ele foi reconhecido na cidade como um herói. Tasio nunca confessou ser o responsável pelos assassinatos e diz ter sido injustiçado, alguém armou para ele. Mas a polícia estava convencida de sua autoria nos crimes e ele ficou preso durante vinte anos.
Agora os assassinatos voltaram a acontecer, mas se Tasio está preso quem estaria cometendo os crimes? A polícia atual precisa estudar com detalhes o caso do passado e correr contra o tempo para evitar que as mortes continuem acontecendo. O primeiro casal encontrado despertou o pavor da população, um homem e uma mulher de vinte anos cada que foram encontrados em um local histórico em um cenário ritualístico exatamente igual aos crimes do passado. Unai e sua parceira Esti têm ideias divergentes sobre o caso, ela acredita que Tasio ainda é o culpado e esteja delegando tarefas a seus seguidores doentios, mas Unai não acredita nessa hipótese, para ele, o gêmeo preso foi apenas um bode expiatório.
Unai é especialista em perfil criminal e não consegue enxergar o Tasio como autor dos crimes, nem os atuais nem os antigos. É preciso estudar o caso detalhadamente, mas falta tempo para isso. Tasio está para sair da cadeia e chama Unai para uma conversa, ele quer voltar para as ruas de Vitória ovacionado e não linchado, então propõe ajudar a polícia na investigação porque ele seria o maior beneficiado. Unai desconfia, mas também não rejeita a ajuda. Ignacio é outra peça importante desse quebra-cabeça, na época ele era o policial que investigava o caso e não hesitou nem por um momento ao entregar o seu gêmeo.
Com o passar dos dias novos crimes voltam a acontecer, Unai e Esti são pressionados para chegarem a um resultado logo. Alba é a nova chefe, se mudou para a região com o marido há pouco tempo e já pegou uma bomba nas mãos. Unai e Alba não concordam muito com os métodos de investigação, mas ele está decido a encontrar o assassino. Mesmo que Unai e Esti não tenham as mesmas ideias sobre quem possa ser o criminoso, os dois foram uma dupla perfeita.
Paralelamente à investigação, nós acompanhamos uma antiga história que teve início em 1969. Uma mulher que estava presa a um relacionamento abusivo e apanhava constantemente do marido. As escolhas que ela fez naquela época refletem nos dias atuais, entender a ligação dessa história com os assassinatos pode ser a chave para a resolução do caso. Mas não será nada fácil, nem tudo é o que parece ser.
O Silêncio da Cidade Branca é uma obra que faz o leitor juntar as pistas que vão sendo lançadas e desconfiar de todos os personagens, mas nada é o que parece ser e a verdade é chocante! Segredos de família, traumas pessoais, elementos místicos, fundo arqueológico, dramas, romance proibido, suspense e uma boa investigação policial fazem parte dessa obra e formam uma trama intrincada e envolvente, que mantém o leitor preso até a última página.
Uma cidade inteira apavorada por macabros assassinatos ligados a rituais sinistros. Sempre um casal, um homem e uma mulher, cada um com idade múltipla de cinco e com sobrenome composto típico da região. Há vinte anos, quatro casais foram encontrados, o suspeito pelas mortes era uma celebridade local e foi entregue pelo seu gêmeo que era policial. Já se passaram vinte anos e o suspeito ainda está preso, mas os assassinatos voltaram a acontecer. Um novo casal foi encontrado, os dois com vinte anos e todos os detalhes do crime são idênticos aos assassinatos anteriores.
A autora sabe como nos conduzir para acreditarmos naquilo que ela quer, em momento algum eu desconfiei do verdadeiro assassino, criei várias teorias e nenhuma delas era a certa. Só quando a verdade começou a se formar foi que eu entendi. É genial! O livro tem uma adaptação homônima na Netflix, eu estava bem curiosa com o filme também, mas quis ler o livro antes e foi a melhor decisão, porque o filme entrega quase todos os mistérios de bandeja logo nos primeiros minutos. Não é ruim, só não tem o mesmo suspense que o livro, mas de certo modo se mantém fiel à história e eu gostei. E aquela frase que todo leitor gosta de dizer: O livro é melhor! São artes diferentes e entendo que para o filme as mudanças que foram feitas funcionaram bem.
Recomendo demais o livro, ele é o primeiro volume de uma trilogia, mas tem final, gente! Não termina sem que saibamos quem é o assassino e as suas motivações para os crimes. O final me deixou curiosa para o próximo volume e já imagino que seja tão bom quanto este.
Autor: Eva García Sáenz de Urturi
Editora: Intrínseca
Páginas: 416
Ano: 2020
Clique aqui para comprar pela Amazon e ajude o blog
*Cortesia da editora
Sinopse: Livro que deu origem ao filme homônimo disponível na Netflix
Duas décadas após uma série de estranhos assassinatos assolar a cidade de Vitoria, no País Basco, os bizarros crimes voltam a acontecer justamente quando Tasio Ortiz de Zárate, antiga celebridade local e o homem preso pelas mortes, está prestes a sair da cadeia. Casais começam a aparecer mortos em locais históricos da cidade, e o especialista em perfis criminais Unai López de Ayala, que vinte anos antes era apenas um jovem obcecado pelos misteriosos homicídios, é chamado para ficar à frente do caso.
Todas as vítimas têm idades múltiplas de cinco, sobrenomes compostos originais da região e seus corpos são expostos sem roupas nos espaços públicos. Embora tenha que lidar com uma tragédia pessoal enquanto lidera a investigação, Unai está determinado a impedir que novos assassinatos aconteçam, mas seus métodos pouco usuais vão desagradar tanto autoridades quanto seus superiores.
Parte de uma trilogia com mais de 1 milhão de livros vendidos, O silêncio da cidade branca une mitologia, arqueologia, segredos de família e psicologia criminal em um thriller macabro e emocionante.
“Quando quem sai matando em série é um baita de um gênio, só o que resta é rezar para que não sorteiem seu número na loteria da morte.”Há vinte anos, a cidade de Vitória foi assolada pelo pavor. Uma série de estranhos assassinatos estava acontecendo, eram macabros e a população temia a cada dia. A investigação na época concluiu que uma das celebridades mais notáveis estava por trás dos crimes e o policial Ignácio foi o responsável por entregar o seu gêmeo Tasio Ortiz de Zárate. Só então as pessoas puderam se sentir um pouco mais seguras, o maníaco estava preso.
A polícia da época manteve alguns detalhes das mortes em segredo, dessa maneira os imitadores seriam desmascarados com facilidade. O que o público sabia era que o assassino escolhia suas vítimas muito bem para cumprir o ritual. Precisavam ser um casal que não se conhecia, ambos com sobrenomes compostos da região, com idades específicas: sempre múltiplas de cinco. Homem e mulher eram despidos e expostos em locais históricos, os corpos eram colocados lado a lado, uma das mãos de cada um era levada ao rosto do outro.
As primeiras mortes aconteceram com recém-nascidos, as próximas mortes foram crianças com idade de cinco anos, depois crianças de dez anos e as últimas foram adolescentes de quinze anos. Quando Ignácio entregou o próprio irmão gêmeo ele foi reconhecido na cidade como um herói. Tasio nunca confessou ser o responsável pelos assassinatos e diz ter sido injustiçado, alguém armou para ele. Mas a polícia estava convencida de sua autoria nos crimes e ele ficou preso durante vinte anos.
Agora os assassinatos voltaram a acontecer, mas se Tasio está preso quem estaria cometendo os crimes? A polícia atual precisa estudar com detalhes o caso do passado e correr contra o tempo para evitar que as mortes continuem acontecendo. O primeiro casal encontrado despertou o pavor da população, um homem e uma mulher de vinte anos cada que foram encontrados em um local histórico em um cenário ritualístico exatamente igual aos crimes do passado. Unai e sua parceira Esti têm ideias divergentes sobre o caso, ela acredita que Tasio ainda é o culpado e esteja delegando tarefas a seus seguidores doentios, mas Unai não acredita nessa hipótese, para ele, o gêmeo preso foi apenas um bode expiatório.
Unai é especialista em perfil criminal e não consegue enxergar o Tasio como autor dos crimes, nem os atuais nem os antigos. É preciso estudar o caso detalhadamente, mas falta tempo para isso. Tasio está para sair da cadeia e chama Unai para uma conversa, ele quer voltar para as ruas de Vitória ovacionado e não linchado, então propõe ajudar a polícia na investigação porque ele seria o maior beneficiado. Unai desconfia, mas também não rejeita a ajuda. Ignacio é outra peça importante desse quebra-cabeça, na época ele era o policial que investigava o caso e não hesitou nem por um momento ao entregar o seu gêmeo.
Com o passar dos dias novos crimes voltam a acontecer, Unai e Esti são pressionados para chegarem a um resultado logo. Alba é a nova chefe, se mudou para a região com o marido há pouco tempo e já pegou uma bomba nas mãos. Unai e Alba não concordam muito com os métodos de investigação, mas ele está decido a encontrar o assassino. Mesmo que Unai e Esti não tenham as mesmas ideias sobre quem possa ser o criminoso, os dois foram uma dupla perfeita.
Paralelamente à investigação, nós acompanhamos uma antiga história que teve início em 1969. Uma mulher que estava presa a um relacionamento abusivo e apanhava constantemente do marido. As escolhas que ela fez naquela época refletem nos dias atuais, entender a ligação dessa história com os assassinatos pode ser a chave para a resolução do caso. Mas não será nada fácil, nem tudo é o que parece ser.
Minha impressão
Uma cidade inteira apavorada por macabros assassinatos ligados a rituais sinistros. Sempre um casal, um homem e uma mulher, cada um com idade múltipla de cinco e com sobrenome composto típico da região. Há vinte anos, quatro casais foram encontrados, o suspeito pelas mortes era uma celebridade local e foi entregue pelo seu gêmeo que era policial. Já se passaram vinte anos e o suspeito ainda está preso, mas os assassinatos voltaram a acontecer. Um novo casal foi encontrado, os dois com vinte anos e todos os detalhes do crime são idênticos aos assassinatos anteriores.
A autora sabe como nos conduzir para acreditarmos naquilo que ela quer, em momento algum eu desconfiei do verdadeiro assassino, criei várias teorias e nenhuma delas era a certa. Só quando a verdade começou a se formar foi que eu entendi. É genial! O livro tem uma adaptação homônima na Netflix, eu estava bem curiosa com o filme também, mas quis ler o livro antes e foi a melhor decisão, porque o filme entrega quase todos os mistérios de bandeja logo nos primeiros minutos. Não é ruim, só não tem o mesmo suspense que o livro, mas de certo modo se mantém fiel à história e eu gostei. E aquela frase que todo leitor gosta de dizer: O livro é melhor! São artes diferentes e entendo que para o filme as mudanças que foram feitas funcionaram bem.
Recomendo demais o livro, ele é o primeiro volume de uma trilogia, mas tem final, gente! Não termina sem que saibamos quem é o assassino e as suas motivações para os crimes. O final me deixou curiosa para o próximo volume e já imagino que seja tão bom quanto este.
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