[Resenha] A Última Carta de Amor | Livro

21 de setembro de 2021

 

Título: A Última Carta de Amor
Autor: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 384
Ano: 2018
*Cortesia da editora
Sinopse: O primeiro livro de Jojo Moyes publicado pela Intrínseca, relançado com nova capa.
Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta a casa com o marido, ela tenta, em vão, recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por "B", e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento, como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante.
Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado, Ellie começa a procurar por "B", e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do próprio relacionamento.
Com personagens realisticamente complexos e uma trama bem-elaborada, A Última Carta de Amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro comovente e irremediavelmente romântico.

Resenha
Jennifer Stirling não sabe quase nada sobre a própria vida e isso a deixa apavorada. Ela sofreu um terrível acidente de carro que causou a sua perda de memória, então, ao voltar para casa, ela se sente estranha em ralação a tudo e – principalmente – ao seu marido. Ela não consegue sentir uma conexão entre eles e nem ficar à vontade em casa, as coisas lhe parecem estranhas. Quando o marido se aproxima ela se retrai, não quer sentir o toque dele, mas eles são casados, ela deveria permitir intimidades, pensa.

Jenny não consegue lembrar muita coisa, só algumas informações desconexas com o passar dos dias. Mas quando descobre uma série de cartas secretas seu coração dá um salto e ela vai tendo pequenos deslumbres da vida que tinha antes, do que estava disposta a arriscar. As cartas que Jenny descobre são cartas de amor, intensas, que lhe mostram o porquê estava se sentindo tão estranha, sentindo falta de algo, por que fica enojada com a aproximação do marido. Ela estava tendo um caso e ia largar tudo para viver um grande amor.
Mas Jenny não sabe quem é o homem, as cartas são assinadas por “B”, a única coisa que ela sabe é que ambos eram perdidamente apaixonados um pelo outro e que ela iria fugir com ele. As cartas não têm datas, mas Jenny consegue organizá-las em ordem de acordo com as informações contidas em cada uma delas e na última o seu amante lhe fez uma proposta, encontrar com ele em uma estação de trem e ir embora para viver uma nova vida juntos. Na carta, B diz que se ela não for ele entenderá como um não para o amor deles, sabe que significa para ela largar o marido e ir embora com ele. Jenny precisa descobrir quem é B, ele já deve ter partido achando que ela não queria se encontrar com ele.

Quarenta anos depois, a jornalista Ellie Haworth está fazendo uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha e encontra uma dessas cartas endereçadas a Jenny. Ellie fica fascinada com a secreta história de amor proibido desse casal e está disposta a encontrar mais sobre eles e até uni-los novamente. Ela precisa fazer uma matéria especial para o jornal e quer usar cartas de amor, então quanto mais informações conseguir encontrar sobre esse caso, melhor. Ellie começa a investigar e fazendo isso percebe que a sua própria história pode levar um rumo diferente. A jornalista também está envolvida em uma relação extraconjugal.
Ellie está se relacionando com um homem casado, até encontrar as cartas ela não esperava muito mais dessa relação, mas agora ela começa a se sentir diferente, percebe que ele não vê as coisas da mesma maneira que ela, que é apaixonada por ele e sonhava com, um dia, poderem ficar juntos sem se esconderem.   Quanto mais investiga sobre Jenny e B, mais Ellie sente que quer um amor como o deles, ela quer alguém que a ame tanto quanto B ama Jenny, mas seu relacionamento vai levá-la a lugar algum e ela precisa tomar uma decisão.
Minha impressão
A Última Carta de Amor é uma história linda e uma leitura que nos deixa com o coração apertado! Eu fiquei o tempo todo ansiosa para que as coisas desses certo para Jenny, que ela conseguisse encontrar B. No começo, eu não sabia ao certo o que pensar sobre esse triângulo amoroso, ela é uma mulher casada que iria largar tudo para viver com o amante, mas aí a autora vai nos apresentando mais detalhes sobre da personagem e eu fui desejando que ela pudesse encontrá-lo para se entregar ao amor.

Jenny sofreu um acidente de carro que a deixou sem memória, quando ela volta para casa sente que falta algo e não fica à vontade com o marido, até que ela encontra cartas de amor e descobre que tinha um amante e que ia largar tudo para viver com ele. As cartas são assinadas por B e ela não faz ideia de quem ele é. Quando, quarenta anos depois, a jornalista Ellie descobre as cartas e vai pesquisar mais sobre o casal, nós podemos ter uma ideia do que está para acontecer, mas a autora insere algumas surpresas ao longo da trama e brinca com o coração do leitor!

É um livro intenso, eu queria ler mais rápido do que meus olhos conseguiam, precisava chegar ao final para descobrir se: eles estavam vivos; sem algum momento do passado eles se reencontraram; se viveram felizes. Enquanto acompanhamos Ellie em sua investigação, voltamos ao passado e vemos como Jenny foi se recuperando do acidente, como ela descobriu as cartas, o que fez depois de lê-las, também descobrimos como Jenny e B se conheceram e como a história deles se intensificou.  Algo aconteceu no dia que ela sofreu o acidente e, meus amigos, quase que meu coração não aguentou!

Nossa, quando terminei de ler eu pensei: não aguento ler esse livro de novo, mas quero começar a reler agora mesmo! “Deus me livre, mas quem me dera” nunca caiu tão bem. Eu ainda não assisti ao filme, mas estou curiosa com ele e com expectativas altas, espero não me decepcionar. 


Minha nota para o livro

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