Poemas Macabros traz uma coletânea de poemas de Heinrich Heine, poeta alemão do século XIX, traduzidos por Renato Aparecido Rodrigues e conta com ilustrações impecáveis de Hugo Steiner-Prag.
O livro nos apresenta à escrita melancólica, e por vezes trágica, de Heine, eu ainda não tinha lido nenhum poema alemão e fiquei fascinada com a beleza e profundidade que as histórias possuem. Um romantismo obscuro se faz presente em cada um dos poemas, beiram ao angustiante ao mesmo tempo em que são admiráveis.
Alguns poemas se destacaram e vou falar um pouco sobre eles, mas todos foram leituras que apreciei bastante.
O Sonho mostra a história de um homem sonhando com uma linda dama em um jardim, mas sempre que se aproxima dela e eles podem trocar poucas palavras, a cena muda para a próxima que é ainda mais misteriosa. A dama está preparando algo terrível e ele logo descobrirá o que é.
Em O Cemitério, vemos uma reunião inusitada! Em volta de suas tumbas os mortos contam suas trágicas mortes; Dois Irmãos fala sobre uma intensa batalha para ganhar o coração de uma donzela, os irmãos brigam ferozmente na esperança de conquistar a mulher; A Conjuração mostra o anseio de um jovem franciscano por trazer dos mortos a mulher amada, então faz a sua prece, porém, o corpo que da tumba retorna traz uma certa diferença da mulher de outrora.
O Navio Negreiro foi, para mim, o mais intenso dos poemas. Traz uma história triste, escravos sendo torturados diariamente, muitos não resistem e são jogados ao mar, virando comida de tubarão. Na esperança de diminuir a mortandade e minimizar as avarias em sua mercadoria, o dono do navio os obriga a dançar e cantar. É doloroso de acompanhar.
A obra tem um visual impecável, é uma edição bilíngue e vemos lado a lado o poema original e o traduzido, além de termos entre eles as ilustrações marcantes que exibem o impressionismo da época. Foi uma experiência de leitura incrível e recomendo não só para amantes de poemas, mas também para aqueles que gostam de literatura gótica.
O livro nos apresenta à escrita melancólica, e por vezes trágica, de Heine, eu ainda não tinha lido nenhum poema alemão e fiquei fascinada com a beleza e profundidade que as histórias possuem. Um romantismo obscuro se faz presente em cada um dos poemas, beiram ao angustiante ao mesmo tempo em que são admiráveis.
Alguns poemas se destacaram e vou falar um pouco sobre eles, mas todos foram leituras que apreciei bastante.
O Sonho mostra a história de um homem sonhando com uma linda dama em um jardim, mas sempre que se aproxima dela e eles podem trocar poucas palavras, a cena muda para a próxima que é ainda mais misteriosa. A dama está preparando algo terrível e ele logo descobrirá o que é.
Em O Cemitério, vemos uma reunião inusitada! Em volta de suas tumbas os mortos contam suas trágicas mortes; Dois Irmãos fala sobre uma intensa batalha para ganhar o coração de uma donzela, os irmãos brigam ferozmente na esperança de conquistar a mulher; A Conjuração mostra o anseio de um jovem franciscano por trazer dos mortos a mulher amada, então faz a sua prece, porém, o corpo que da tumba retorna traz uma certa diferença da mulher de outrora.
O Navio Negreiro foi, para mim, o mais intenso dos poemas. Traz uma história triste, escravos sendo torturados diariamente, muitos não resistem e são jogados ao mar, virando comida de tubarão. Na esperança de diminuir a mortandade e minimizar as avarias em sua mercadoria, o dono do navio os obriga a dançar e cantar. É doloroso de acompanhar.
A obra tem um visual impecável, é uma edição bilíngue e vemos lado a lado o poema original e o traduzido, além de termos entre eles as ilustrações marcantes que exibem o impressionismo da época. Foi uma experiência de leitura incrível e recomendo não só para amantes de poemas, mas também para aqueles que gostam de literatura gótica.
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