Sobre o Senhor, já é cadáver
Oh, que dor! Que vejo cá? Tal corpo estendido.
Dos pés à cabeça, de invicto, nel' há:
Já que o sangue, pelo pleno verter, está
No esgar de dor da agonia, então empalidecido.
Quem te assim feriu? E de açoite pode lanhar
Co' ira esta carne, que o Filho-Tigre selvagem
Co' a pata piorou, quando ora nos membros, agem
Pregos fincados? Ai, devo a quem enfrentar,
Que tua fronte, de espinhos ornada ,tornou?
quem, pretendido meu, de fel te inebriou?
Ah! isto aconteceu por teu amor e meu delito.
E se este amo, falar a outro não conseguisse?
Se psique e alma, este vulto de dó não atingisse?
Seria bom, pois ele se encontra sempre aflito.
Dos pés à cabeça, de invicto, nel' há:
Já que o sangue, pelo pleno verter, está
No esgar de dor da agonia, então empalidecido.
Quem te assim feriu? E de açoite pode lanhar
Co' ira esta carne, que o Filho-Tigre selvagem
Co' a pata piorou, quando ora nos membros, agem
Pregos fincados? Ai, devo a quem enfrentar,
Que tua fronte, de espinhos ornada ,tornou?
quem, pretendido meu, de fel te inebriou?
Ah! isto aconteceu por teu amor e meu delito.
E se este amo, falar a outro não conseguisse?
Se psique e alma, este vulto de dó não atingisse?
Seria bom, pois ele se encontra sempre aflito.
Trecho de Grato de coração a ti
Grato de coração a ti,
Que da dor e frenesi,
Tu vieste me livrar!
Pois que os infernais poderes,
Mas não poder meus afazeres,
Vieram comigo velar.
Jesus, que aquele do posto,
Não me seria deposto,
Tu de acordo sempre estás!
Sob o amparo de teu abraço,
Eu repouso em teu regaço,
Agora, por minha paz.
Que da dor e frenesi,
Tu vieste me livrar!
Pois que os infernais poderes,
Mas não poder meus afazeres,
Vieram comigo velar.
Jesus, que aquele do posto,
Não me seria deposto,
Tu de acordo sempre estás!
Sob o amparo de teu abraço,
Eu repouso em teu regaço,
Agora, por minha paz.
Trecho de Imortalidade
Eu sou imortal!
Sente-o, alma bendita!
Tu, que apeteces o ardoroso apetite pela Eternidade, sente-o pleno:
Tu és imortal!
O que te desejavas, apetecias
Com apetite do jovem primeiro ósculo na prometida -
Vê, o que agora ocorre,
O contemplar se verte em perdição.
O que tu pedias, imploravas,
Hoje é chegante para ti, como ao jovem os prazeres,
Os tempestuosos prazeres alcançados, um raio que dos céus irrompe,
Àquela a quem ama, à qual é prometida a alma de si.
Sente-o, alma bendita!
Tu, que apeteces o ardoroso apetite pela Eternidade, sente-o pleno:
Tu és imortal!
O que te desejavas, apetecias
Com apetite do jovem primeiro ósculo na prometida -
Vê, o que agora ocorre,
O contemplar se verte em perdição.
O que tu pedias, imploravas,
Hoje é chegante para ti, como ao jovem os prazeres,
Os tempestuosos prazeres alcançados, um raio que dos céus irrompe,
Àquela a quem ama, à qual é prometida a alma de si.
Trecho de O que seria de mim, pois, sem ti?
Oh, todas as veredas, percorrei,
E para cá, carregai cada errante,
A todos, a mão de vós estendei,
E para nós, convidai-os, exultante.
O céu mantem-se conosco na Terra,
O contemplamos, tomados de fé;
Àquele que à crença nossa, se aferra,
Muito receptivo, ele sempre lhe é.
Um velho e penoso iludir de falta
Em nosso cor se cravou, vigoroso;
Quais cegos, vagamos pela noite alta,
candentes do pesar e prazeroso.
Uma obra qualquer nos era um delito,
O homem de rival a um deus a se pôr,
Parecia que o céu nos tinha dito,
Que apenas expressaria a morte e dor.
E para cá, carregai cada errante,
A todos, a mão de vós estendei,
E para nós, convidai-os, exultante.
O céu mantem-se conosco na Terra,
O contemplamos, tomados de fé;
Àquele que à crença nossa, se aferra,
Muito receptivo, ele sempre lhe é.
Um velho e penoso iludir de falta
Em nosso cor se cravou, vigoroso;
Quais cegos, vagamos pela noite alta,
candentes do pesar e prazeroso.
Uma obra qualquer nos era um delito,
O homem de rival a um deus a se pôr,
Parecia que o céu nos tinha dito,
Que apenas expressaria a morte e dor.
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Que poemas lindos!
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