E se você tivesse nas mãos o poder de salvar a vida de um criminoso que te fez muito mal e foi o responsável pela morte de um ente querido seu? A doutora Anne Wiley se viu no meio desse dilema e teve pouco tempo para decidir o que fazer.
Foi ali, no meio de uma importante cirurgia no coração de um homem, que até então ela achava não conhecer, que Anne descobriu quem o paciente realmente era. Devido a um sinal de nascença dele, ela relembrou todos os horrores de anos atrás. E, então, o coração dele para. Anne não tenta reanimá-lo por tempo suficiente, pelo contrário, tem pressa em declarar o óbito.
A partir desse momento, sua vida vira de cabeça pra baixo e uma promotora criminal tenta a todo custo colocar Anne atrás das grades. O que a médica não sabia é que Paula, a promotora, tem um caso com seu marido há meses e quer não apenas prendê-la, mas também arruinar o seu casamento.
Eu estava muito curiosa com A Cirurgiã, tinha visto comentários divididos para ele e agora posso entender o porquê. Foi um livro que gostei? Foi sim, mas com algumas ressalvas.
Primeiro ponto é que as coisas demoram muito para acontecer e são extremamente repetitivas. Eu gosto bastante de suspense psicológico, o gênero é um dos meus preferidos, mas aqui a personagem fica o tempo todo batendo na mesma tecla e quando alguma coisa diferente acontece começa tudo de novo, fica repetindo e repetindo.
A segunda coisa que me incomodou foi a motivação da Paula para querer acabar com a vida da Anne. Não tem a menor lógica, achei que foi um baita furo. As atitudes dela no final do livro não condizem com a personalidade que foi moldada ao longo das páginas, tampouco o segredo porque alguns capítulos são pelo ponto de vista dela e em nenhum deles teve qualquer indício que servisse como base para o argumento final.
Tirando essas questões, o suspense me prendeu e acho que vale a pena a leitura, só não vá com grandes expectativas. É um livro bom, razoável, e não me arrependo de ter lido. Inclusive, gostaria de ler outros livros da autora.
Foi ali, no meio de uma importante cirurgia no coração de um homem, que até então ela achava não conhecer, que Anne descobriu quem o paciente realmente era. Devido a um sinal de nascença dele, ela relembrou todos os horrores de anos atrás. E, então, o coração dele para. Anne não tenta reanimá-lo por tempo suficiente, pelo contrário, tem pressa em declarar o óbito.
A partir desse momento, sua vida vira de cabeça pra baixo e uma promotora criminal tenta a todo custo colocar Anne atrás das grades. O que a médica não sabia é que Paula, a promotora, tem um caso com seu marido há meses e quer não apenas prendê-la, mas também arruinar o seu casamento.
Eu estava muito curiosa com A Cirurgiã, tinha visto comentários divididos para ele e agora posso entender o porquê. Foi um livro que gostei? Foi sim, mas com algumas ressalvas.
Primeiro ponto é que as coisas demoram muito para acontecer e são extremamente repetitivas. Eu gosto bastante de suspense psicológico, o gênero é um dos meus preferidos, mas aqui a personagem fica o tempo todo batendo na mesma tecla e quando alguma coisa diferente acontece começa tudo de novo, fica repetindo e repetindo.
A segunda coisa que me incomodou foi a motivação da Paula para querer acabar com a vida da Anne. Não tem a menor lógica, achei que foi um baita furo. As atitudes dela no final do livro não condizem com a personalidade que foi moldada ao longo das páginas, tampouco o segredo porque alguns capítulos são pelo ponto de vista dela e em nenhum deles teve qualquer indício que servisse como base para o argumento final.
Tirando essas questões, o suspense me prendeu e acho que vale a pena a leitura, só não vá com grandes expectativas. É um livro bom, razoável, e não me arrependo de ter lido. Inclusive, gostaria de ler outros livros da autora.

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