Título: Rosas de Maio
Autor: Dot Hutchison
Editora: Planeta
Páginas: 300
Ano: 2019
*Cortesia da editora
A equipe do FBI que trabalhou no caso das borboletas as acolheu, os agentes Eddson Victor e Mercedes se sentem ligados a elas, jamais esquecerão aqueles dias, jamais esquecerão uma borboleta sequer. Mas eles têm outros casos nos quais precisam trabalhar e um desses casos está mexendo demais com a equipe. Meninas são brutalmente assassinadas, a relação entre as mortes é o cenário. Elas são encontradas sempre em igrejas, com suas gargantas cortadas e seus corpos são cercados por flores. Algumas são estupradas, outras são mantidas como se o assassino as estivesse endeusando. Anos se passaram e até agora não há nenhuma pista de quem possa ser esse serial killer. Até agora...
Priya e a mãe estão sempre se mudando, não costumam fincar raízes em nenhum lugar. Mas ambas carregam um passado que as persegue aonde quer que elas possam ir. Um assassinato que as marcou eternamente. A irmã de Priya foi uma das vítimas do serial killer das igrejas, ela era uma menina incrível, as duas irmãs se davam muito bem, e agora ela está morta. Chavi não foi estuprada antes de ser assassinada, mas teve a garganta cortada dentro de uma igreja e foi rodeada por flores. Quem a encontrou foi a irmã. Após o crime, o pai de Priya se suicidou dentro de casa e foi ela quem o encontrou também.
Esse homem, segundo a análise de perfil só pode ser um homem, continua perseguindo Priya e lhe enviando flores em determinados períodos, tais flores seguem a mesma ordem dos assassinatos. No começo ela e a mãe não tinham entendido essa ligação, saber sobre os demais casos era muito doloroso para elas, mas agora que contaram ao FBI sobre as flores, os agentes estão investigando. Finalmente eles têm uma chance de dar um passo à frente do assassino, tentar descobrir algo sobre ele. O cara é inteligente, não se permite deixar nenhum rastro, nem mesmo quando as flores são entregues.
Priya e a mãe estão para se mudar para a França e as flores continuam chegando, já estão chegando ao último dos casos o que significa que Pryia poderá ser a próxima vítima. Ela tem muito medo, não fala com estranhos, não aceita carona para casa, ele nem mesmo tem amigos. Mas gosta de jogar xadrez, então encontrou um grupo de ex-soldados que gosta de jogar algumas partidas e se junta a eles. Nesse grupo tem um homem que a incomoda, ele é invasivo, está sempre cercando-a quando ela está voltando para casa e passa na cafeteria para tomar um café antes.
Ninguém sabe quem é o assassino, mas ele é alguém que pode passar facilmente despercebido, quando Priya e a mãe se mudam ele dá um jeito de encontrá-las e começa a enviar as flores novamente, como ele sabe em que cidade elas estão? Como ele sabe o endereço? Os dias estão acabando, é preciso correr contra o tempo para pegar o criminoso antes que ele ataque novamente, antes que Prya se torne mais uma de suas vítimas.
Para quem leu o primeiro livro e queria saber mais sobre o Jardineiro e sobre as Borboletas, esse segundo volume nos dá algumas dessas respostas, mas o foco aqui é outro caso. Há alguns anos meninas vêm sendo encontradas dentro de igrejas com suas gargantas cortadas e seus corpos rodeados por flores. Ninguém entende como o assassino as escolhe ou qual é a ligação entre elas. Algumas delas são brutalmente estupradas. A irmã de Prya foi uma das vítimas e agora ela pode estar na mira do assassino, ele está enviando para elas flores que seguem a mesma ordem dos crimes.
Nos capítulos que vemos o ponto de vista do assassino nós podemos entender como ele escolhe as meninas e o porquê de estuprar algumas delas. Ao mesmo tempo em que temos esse caso sendo investigado pelo FBI também acompanhamos a que aconteceu com as borboletas e uma delas troca cartas com Priya. Mesmo que elas nunca tenham se encontrado pessoalmente, reconhecem a dor uma da outra e conseguem se entender bem. Um conselho que a borboleta deu para Priya surtiu um efeito nela e a autora nos questiona, com isso, sobre o que faríamos se estivéssemos no lugar delas. Será que esperaríamos justiça de uma lei falha ou tentaríamos agir por nossas próprias mãos?
Preciso deixar claro que NÃO HÁ DETALHAMENTO DE ESTUPRO em nenhuma das cenas. Assim como foi no volume anterior, a autora apenas deixa claro o que aconteceu sem mostrar o ato em si.
Rosas de Maio foi uma leitura intensa, que mexeu demais comigo, é um ótimo livro e eu recomendo muito! Dá para ler sem ter lido o primeiro volume? Dá, sim, mas a experiência com a leitura vai ser mais completa se tiver lido O Jardim das Borboletas antes.
Autor: Dot Hutchison
Editora: Planeta
Páginas: 300
Ano: 2019
*Cortesia da editora
Sinopse: Quatro meses se passaram após a descoberta do Jardim e de suas "borboletas": jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. O inverno está chegando ao fim, e as Borboletas esperam ansiosamente por dias mais quentes e tranquilos.
Para os agentes Brandon Eddison, Victor Hanoverian e Mercedes Ramirez, no entanto, a calma não parece valer: em outra parte dos Estados Unidos, mais uma jovem surge brutalmente assassinada. Os indícios apontam para a ação de mais um serial-killer psicopata, capaz não apenas de matar a sangue frio, mas também de elaborar a cena a ser descoberta: a jovem é descoberta no altar de uma velha igreja, com a garganta cortada e o corpo rodeado de flores.
“Mesmo que ele seja condenado, mesmo que a sentença seja prisão perpétua sem condicional, ou quem sabe até a condenação à morte, como isso é justiça? Temos que continuar abrindo nossas feridas para todo mundo, sangrando de novo, de novo e de novo, sabendo muito bem o que ele fez conosco. Como um veredito de culpa vai mudar alguma coisa nisso?"Já se passaram quatro meses desde que o Jardim das Borboletas foi descoberto, aquelas jovens meninas nunca mais terão suas vidas de volta, mas precisarão encontrar um meio de sobreviver com todas as suas feridas, cicatrizes, com todos os seus traumas e suas dores. O horror vivido no jardim nunca será apagado e do lado de fora nem todas as pessoas entendem o que aconteceu, muita gente as condena, as julga, elas são as vitimas, fica cada dia mais difícil com todos os olhares de repúdio, de reprovação.
A equipe do FBI que trabalhou no caso das borboletas as acolheu, os agentes Eddson Victor e Mercedes se sentem ligados a elas, jamais esquecerão aqueles dias, jamais esquecerão uma borboleta sequer. Mas eles têm outros casos nos quais precisam trabalhar e um desses casos está mexendo demais com a equipe. Meninas são brutalmente assassinadas, a relação entre as mortes é o cenário. Elas são encontradas sempre em igrejas, com suas gargantas cortadas e seus corpos são cercados por flores. Algumas são estupradas, outras são mantidas como se o assassino as estivesse endeusando. Anos se passaram e até agora não há nenhuma pista de quem possa ser esse serial killer. Até agora...
Priya e a mãe estão sempre se mudando, não costumam fincar raízes em nenhum lugar. Mas ambas carregam um passado que as persegue aonde quer que elas possam ir. Um assassinato que as marcou eternamente. A irmã de Priya foi uma das vítimas do serial killer das igrejas, ela era uma menina incrível, as duas irmãs se davam muito bem, e agora ela está morta. Chavi não foi estuprada antes de ser assassinada, mas teve a garganta cortada dentro de uma igreja e foi rodeada por flores. Quem a encontrou foi a irmã. Após o crime, o pai de Priya se suicidou dentro de casa e foi ela quem o encontrou também.
Esse homem, segundo a análise de perfil só pode ser um homem, continua perseguindo Priya e lhe enviando flores em determinados períodos, tais flores seguem a mesma ordem dos assassinatos. No começo ela e a mãe não tinham entendido essa ligação, saber sobre os demais casos era muito doloroso para elas, mas agora que contaram ao FBI sobre as flores, os agentes estão investigando. Finalmente eles têm uma chance de dar um passo à frente do assassino, tentar descobrir algo sobre ele. O cara é inteligente, não se permite deixar nenhum rastro, nem mesmo quando as flores são entregues.
Priya e a mãe estão para se mudar para a França e as flores continuam chegando, já estão chegando ao último dos casos o que significa que Pryia poderá ser a próxima vítima. Ela tem muito medo, não fala com estranhos, não aceita carona para casa, ele nem mesmo tem amigos. Mas gosta de jogar xadrez, então encontrou um grupo de ex-soldados que gosta de jogar algumas partidas e se junta a eles. Nesse grupo tem um homem que a incomoda, ele é invasivo, está sempre cercando-a quando ela está voltando para casa e passa na cafeteria para tomar um café antes.
Ninguém sabe quem é o assassino, mas ele é alguém que pode passar facilmente despercebido, quando Priya e a mãe se mudam ele dá um jeito de encontrá-las e começa a enviar as flores novamente, como ele sabe em que cidade elas estão? Como ele sabe o endereço? Os dias estão acabando, é preciso correr contra o tempo para pegar o criminoso antes que ele ataque novamente, antes que Prya se torne mais uma de suas vítimas.
Minha impressão
Eu estava muito ansiosa para ler esse livro, O Jardim das Borboletas (primeiro volume) foi um dos melhores livros policiais que eu já li e Rosas de Maio me deixou cheia de expectativas. Gostei bastante, é uma leitura que segue um ritmo eletrizante também e podemos ver a perspectiva do assassino em alguns capítulos, sem termos quaisquer pistas sobre quem ele possa ser.Para quem leu o primeiro livro e queria saber mais sobre o Jardineiro e sobre as Borboletas, esse segundo volume nos dá algumas dessas respostas, mas o foco aqui é outro caso. Há alguns anos meninas vêm sendo encontradas dentro de igrejas com suas gargantas cortadas e seus corpos rodeados por flores. Ninguém entende como o assassino as escolhe ou qual é a ligação entre elas. Algumas delas são brutalmente estupradas. A irmã de Prya foi uma das vítimas e agora ela pode estar na mira do assassino, ele está enviando para elas flores que seguem a mesma ordem dos crimes.
Nos capítulos que vemos o ponto de vista do assassino nós podemos entender como ele escolhe as meninas e o porquê de estuprar algumas delas. Ao mesmo tempo em que temos esse caso sendo investigado pelo FBI também acompanhamos a que aconteceu com as borboletas e uma delas troca cartas com Priya. Mesmo que elas nunca tenham se encontrado pessoalmente, reconhecem a dor uma da outra e conseguem se entender bem. Um conselho que a borboleta deu para Priya surtiu um efeito nela e a autora nos questiona, com isso, sobre o que faríamos se estivéssemos no lugar delas. Será que esperaríamos justiça de uma lei falha ou tentaríamos agir por nossas próprias mãos?
Preciso deixar claro que NÃO HÁ DETALHAMENTO DE ESTUPRO em nenhuma das cenas. Assim como foi no volume anterior, a autora apenas deixa claro o que aconteceu sem mostrar o ato em si.
Rosas de Maio foi uma leitura intensa, que mexeu demais comigo, é um ótimo livro e eu recomendo muito! Dá para ler sem ter lido o primeiro volume? Dá, sim, mas a experiência com a leitura vai ser mais completa se tiver lido O Jardim das Borboletas antes.
Minha nota para o livro
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