Escritos de Si é uma coletânea que traz histórias intensas da vida real, representações do cotidiano de mulheres que podem ser qualquer uma de nós ou conhecidas nossas. Os contos abordam o universo feminino de uma maneira impactante e é impossível não se sensibilizar com a leitura de cada um deles.
Claro, alguns se destacaram mais para mim e vou falar sobre eles, mas todos, sem exceção, foram boas leituras.
Onze, de Luciana Denadary, nos mostra uma realidade cruel e que, falar sobre isso, ainda é um tabu. Nem toda mãe é amorosa, dedicada e que se pode chamar de a melhor mãe do mundo. Nem todo relacionamento entre mãe e filha é perfeito, uma não é a cúmplice da outra, compartilhar segredos, receber elogios. Falar isso pode parecer estranho, as pessoas podem não entender, mas acontece... e muito. Foi um conto que eu me reconheci em algumas situações. É doloroso.
Vapor d’água, de Mariana Abramo, traz o triste relato de uma mulher tortur4d4 pelo marido, obrigada a passar dias e mais dias de puro sofrimento, tendo que atender a todos os desejos dele, realizar todas as suas vontades. Não é difícil encontramos histórias parecidas com as de Rosa, mulheres reféns em suas próprias casas e tendo os maridos como algozes. Sem conseguir mais suportar tantas dores, Rosa decide fazer algo perigoso, mas não tem mais nada a perder.
A mãe de Isabela, de Stephanie M. Falcão, foi outro conto com o qual eu me identifiquei em diversas situações, quantas de nós não fomos meninas obrigadas a cuidar da casa enquanto os irmãos dormiam e brincavam? Quantas não ouvimos criticas aos nossos corpos? É o que acontece com Isabela, aos dez anos já precisava levar o irmão para a escola e manter a casa limpa para quando a mãe chegasse do trabalho, enquanto o irmão mais velho dormia e jogava videogame. Conforme Isabela crescia ela ficava cada vez mais consciente das injustiças em sua casa e da diferença com que era tratada somente por ser mulher. Isabela também decide fazer alguma coisa em relação a isso.
Escritos de Si me provocou muitos sentimentos e incomodou tanto quanto emocionou, foi uma leitura que gostei bastante e recomendo. Agradeço à editora Metaficção Editorial pela grata surpresa.
Claro, alguns se destacaram mais para mim e vou falar sobre eles, mas todos, sem exceção, foram boas leituras.
Onze, de Luciana Denadary, nos mostra uma realidade cruel e que, falar sobre isso, ainda é um tabu. Nem toda mãe é amorosa, dedicada e que se pode chamar de a melhor mãe do mundo. Nem todo relacionamento entre mãe e filha é perfeito, uma não é a cúmplice da outra, compartilhar segredos, receber elogios. Falar isso pode parecer estranho, as pessoas podem não entender, mas acontece... e muito. Foi um conto que eu me reconheci em algumas situações. É doloroso.
Vapor d’água, de Mariana Abramo, traz o triste relato de uma mulher tortur4d4 pelo marido, obrigada a passar dias e mais dias de puro sofrimento, tendo que atender a todos os desejos dele, realizar todas as suas vontades. Não é difícil encontramos histórias parecidas com as de Rosa, mulheres reféns em suas próprias casas e tendo os maridos como algozes. Sem conseguir mais suportar tantas dores, Rosa decide fazer algo perigoso, mas não tem mais nada a perder.
A mãe de Isabela, de Stephanie M. Falcão, foi outro conto com o qual eu me identifiquei em diversas situações, quantas de nós não fomos meninas obrigadas a cuidar da casa enquanto os irmãos dormiam e brincavam? Quantas não ouvimos criticas aos nossos corpos? É o que acontece com Isabela, aos dez anos já precisava levar o irmão para a escola e manter a casa limpa para quando a mãe chegasse do trabalho, enquanto o irmão mais velho dormia e jogava videogame. Conforme Isabela crescia ela ficava cada vez mais consciente das injustiças em sua casa e da diferença com que era tratada somente por ser mulher. Isabela também decide fazer alguma coisa em relação a isso.
Escritos de Si me provocou muitos sentimentos e incomodou tanto quanto emocionou, foi uma leitura que gostei bastante e recomendo. Agradeço à editora Metaficção Editorial pela grata surpresa.
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