A Contrapartida | Uranio Bonoldi [Li até a página 100 e...]

Sinopse:

"O que poucas pessoas têm em mente é que Cultura, no sentido mais amplo da palavra, não se restringe apenas ao entretenimento. O objetivo maior e primeiro da Cultura é nos transformar em pessoas melhores, agregando novos conhecimentos e percepções sobre nós mesmos, os outros e o entorno em que vivemos – é isso que A Contrapartida faz. A sua leitura nos proporciona uma série de profundas e valiosas reflexões sem, contudo, deixar o entretenimento e o suspense de lado. Com relação ao suspense, gostaria de fazer uma breve analogia com o mundo do cinema para ser mais claro em minha exposição. Um bom thriller é aquele que nos causa ansiedade para ver a próxima cena e nele os acontecimentos não são óbvios e declarados. Enfim, é o que aconteceu comigo quando li A Contrapartida – eu queria saber o que estava para acontecer na próxima página, de modo a poder ligar os fatos apresentados no livro e ter as respostas às perguntas que a leitura indiretamente me fazia. Inevitavelmente, a leitura do livro me remeteu à Hollywood. Quando nos referimos a thrillers, logo vem à mente o nome de Alfred Hitchcock, cuja genialidade se encontrava em entender profundamente a psiquê do ser humano e em criar um estado emocional tão intenso no público, que seus filmes se transformavam imediatamente em sucesso. Essa mesma genialidade foi reproduzida aqui neste livro. O autor conseguiu criar caminhos mentais de condução de nós, leitores, em um mundo imaginativo de suspense e mistério dignos de um grande blockbuster.” Lion Andreassa – produtor e diretor de cinema da Lumix Art Films

Primeira frase da página 100:

"(...) só depois vim entender o que era um caixão e o porquê do rosto estar praticamente todo corberto por flores."

Do que se trata o livro?

O livro começa com uma cena no presente bem tensa e deixa clima de mistério, depois volta alguns anos e vamos acompanhar as coisas para ver como chegaram a tal ponto. Tavinho era um adolescente com problemas de concentração e memória, sendo humilhado na escola por isso. Na sua casa trabalha uma índia amiga da mãe de muito tempo, Iaúna diz que pode ajudá-lo a ter uma inteligência fora do comum, mas para isso ele teria que estar disposto a fazer alguns sacrifícios. Ela lhe daria um elixir e os ingredientes são... bem, por enquanto basta dizer que o ritual é macabro.

O que está achando até agora?

Estou gostando, mas a narrativa é mais lenta do que eu esperava, porém a curiosidade me impulsiona a continuar lendo sem querer largar o livro. Tem muita descrição sobre o passado dos personagens e acho que poderia ter um pouco menos desse recurso porque acaba deixando a leitura cansativa no começo. 

O que está achando do personagem principal?

Eu acho que ele foi manipulado, tinha só treze anos quando aceitou tomar o elixir para conseguir inteligência, era muito novo e não tinha capacidade de compreender a natureza do que lhe estava sendo oferecido. Tavinho preferiu não participar diretamente do ritual e somente tomar o elixir, como se por não fazer ele não seria tão culpado quanto quem o preparava. 

Vai continuar lendo?

Sim

Última frase da página:

"Ufa! Deu tudo certo."