Sobre o autor:
Nascido no ano de 1993, em São Bernardo do Campo - SP, Vitor Bernal P. se mudou para Itatiba ainda criança. Com 19 anos, passou em concurso público da prefeitura da cidade, tendo ficado no cargo por 14 meses antes de pedir exoneração pois havia passado no vestibular. Feito isso se mudou para Rondonópolis-MT aos 20 anos, onde iniciou o curso de Engenharia Mecânica na Universidade Federal de Mato Grosso, mas não se identificou, voltando a morar em sua cidade natal.
Vitor se aventurou em diversas áreas do saber, iniciando vários cursos e graduações até, enfim, encontrar na escrita aquilo que realmente gosta de fazer; realizando o sonho de se tornar escritor ao lançar sua primeira obra, de nome Rukia. Hoje divide seu tempo entre o trabalho na iniciativa privada e a escrita de suas próximas obras.
1- Como foi o seu primeiro contato com a leitura, Vitor? Quais são os seus autores preferidos? Eles te inspiram a escrever também?
R.: Posso dizer que meu primeiro contato foi terrível, através de leituras forçadas pela escola. Obras que, para mim e naquela época, eram chatas e cansativas. Demorou para que encontrasse um livro que gostasse, até então ler parecia algo maçante.
Certa vez, em casa, me deparei com um livro que meu irmão havia ganhado, mas jamais o tinha visto ler. Interessado pela capa atrativa, comecei a leitura por curiosidade. Na história, um garoto, da mesma idade que eu, descobre ser filho de bruxos ao receber uma carta de sua futura escola. Como muitos de minha geração, me encantei com Harry Potter e a Pedra Filosofal. Com Harry Potter, descobri os primeiros livros que gostei, mas foi lendo Viagem ao Centro da Terra, para uma prova da escola, que percebi existir uma infinidade boas leituras para descobrir.
Existem dois autores que eu mais gosto: Arthur Conan Doyle, com sua escrita bem amarrada e construída; e J. R. R. Tolkien, com uma criação de universo que, para mim, é ímpar no mundo. Mas minha inspiração é um processo que veio de dentro, de maneira independente.
2- E com a escrita? Como você se descobriu escritor?
R.: A primeira vez que escrevi algo foi com treze ou quatorze anos, não se tratava de grandes textos ou obras pretenciosas, mas sim pequenas poesias cujo único destino, ao ir para o papel, era serem arremessadas para um cesto de lixo onde cairiam no esquecimento.
Certa vez, querendo ajudar um amigo a conquistar a garota que ele gostava, conversei com ele em busca de entender seus sentimentos; sensações essas que traduzi em forma de texto para que entregasse àquela que amava. Ele não o fez, ao invés disso apresentou a poesia para uma amiga nossa, revelando ser minha. Envergonhado com os comentários que faziam, parei de escrever; apesar de que, hoje, entendo que eram coisas positivas e de que talvez tivessem realmente gostado.
Apenas quando já adulto é que voltei a escrever algo. No início, mais como um desafio e para passar meus momentos de ociosidade; durante o processo, descobri se tratar de algo que realmente gosto e quero para a vida.
3- Rukia é um livro com mensagens importantes e cenas tão fortes que nos impactam em muitos momentos. Conta para a gente como surgiu a Idea do livro e como foi o processo de criação da obra.
R.: A ideia me surgiu de um desafio: Criar uma história coerente, onde poucos e fracos pudessem enfrentar aqueles que são muitos e fortes. Diria que a maior parte da obra foi fruto de uma mistura, litros de transpiração e uma gotinha de criatividade. Antes de escrever cada capítulo, eu o planejava em um caderno; sempre pensando no que cada personagem faria, tendo como base as suas personalidades e anseios. Muitas vezes os acontecimentos não foram exatamente os que eu queria inicialmente, mas sim aqueles que me pareciam mais coerentes para aquelas personagens. Houveram momentos em que me peguei pesquisando ou calculando, eram coisas que não passariam de detalhes no meio da trama, elementos imperceptíveis para a maioria, mas que trariam realidade para a obra.
Sinto como se eu tivesse criado a identidade de Rukia, e ela me contado a sua história e a de seu povo.
4- Rukia e Irakema são duas personagens que nos trazem inspiração, ambas têm personalidades fascinantes e nos despertam empatia. Quando você começou a escrever o livro já sabia o rumo que a história iria tomar ou elas que te surpreenderam também? [Queridos leitores, o final desse livro é totalmente surpreendente].
R.: Ao começar a escrever, só tinha ideia de um possível momento da história, um trecho que poderia ou não ocorrer. Todo o resto, veio de um processo em que eu imaginava a personagem e o que ela faria naquela situação. Foram diversos os momentos em que me surpreendi com o que escrevi. Várias vezes cheguei a experimentar as emoções que aquelas pessoas estariam sentindo; fiquei triste quando a tristeza acometeu uma das personagens; e me angustiei em dado momento, na cena que considero mais impactante do livro. Esta última, fez com que eu tivesse raiva de mim por a ter imaginado.
Sempre que leio ou assisto algo, gosto de me surpreender, principalmente se isso ocorre de maneira bem construída. Houve momentos em que tentei passar essa surpresa ao leitor, principalmente no final, dando significado até para a última palavra. Espero ter conseguido.
5- A briga política é algo muito presente em Rukia, esse era um assunto que você já queria abordar ao começar a escrever a obra ou a ideia foi surgindo com o desenvolvimento da trama? O cenário político atual te instigou a trazer mensagens sobre esse tema?
R.: Acredito que uma obra, independente de seu gênero, de ser um livro, uma série ou filme; traz muito da visão de mundo de seu autor. Alguém contrário ao pensamento X, se o referir em seu trabalho, provavelmente irá denegri-lo enquanto exalta o Y do qual é partidário. São coisas que aparecem, as vezes de maneira sutil, mas em outras grifadas e bem destacadas.
O leitor também, muitas vezes, ao consumir algo, tende a buscar ali suas opiniões e anseios, a achar bom quando estas estão presentes e detestável quando o que se vê é um pensamento contrário. Hoje em dia, me parece raro aqueles que buscam entender o próximo, discordar quando necessário, mas buscar o diálogo sempre que possível.
Diria que a política não surgiu em Rukia por eu querer abordar o tema, mas sim por o ver como importante e presente nos mais diversos momentos da vida. Não foi o momento que vivemos agora o único responsável por isso, foram também todos os outros anteriores, assim como aqueles que ainda estão por vir.
No próprio livro, tento apresentar personagens que pensam de maneira diferente, movidos por suas experiências de vida e anseios. Posso concor intencionadas. Se as intensões são boas, o diálogo tem de existir; caso sejam más, elas devem ser apontadas.
O objetivo, ao fundo, foi de mostrar que as pessoas são pessoas como todas as outras. Rukia e Irakema não são melhores ou piores do que qualquer um por serem mulheres; seu povo não é melhor nem pior por ser negro; as duas não são diferentes entre si por uma ter origem nobre e a outra não; a sexualidade de ambas não é destacada na obra pois isso não interessa a mais ninguém se não às duas. Por fim e mais importante, mostrar às pessoas de que as vezes, nós como sociedade, podemos
estar forçando que alguém tenha de esconder do mundo aquilo que essa pessoa tem de mais belo.
6- A luta de um povo pela sua liberdade é outro ponto importante em Rukia, foi difícil o desenvolver esse tema?
R.: Se existe um anseio em comum no ser humano, acredito que é a vontade de ser livre. Caso contássemos a alguém de mil anos atrás, o quanto de liberdade temos hoje, talvez ele acreditaria que a sociedade atingiu seu auge e todos podem fazer tudo. Os contemporâneos sabem que isso não é verdade, que há muito para evoluirmos, que talvez ainda estejamos longe de um mundo justo e livre para todos.
Não diria que tenha sido difícil desenvolver o tema em si, mas que a maior dificuldade tenha estado em permitir que os leitores cheguem em suas próprias conclusões a cerca de tudo na obra, que possam interpretá-la e ver com os próprios olhos.
7- Você tem algum outro livro em andamento ou alguma ideia para um livro futuro?
R.: Atualmente, estou tentando dar andamento em duas histórias em simultâneo, pelo menos até chegar ao ponto em que passarei a dar prioridade para uma única. São elas: Uma comédia que se passa no futuro de nosso mundo; a outra, tem como base os acontecimentos de Rukia, mas desta vez o foco será no povo de Grunpadda.
Na escola aprendemos sobre a história do Brasil e da Europa, acabando por descobrir que estão conectadas de diversas formas. A história do mundo está toda conectada, um evento se liga ao outro e quando vamos ver, histórias de diferentes cantos do mundo estão ligadas de alguma forma. É isso que quero para meus livros. Textos que possam ser lidos e entendidos separadamente, sem precisar seguir qualquer ordem ou sequência, mas que aqueles que quiserem, possam entender como se conectam.
Todos pertencerão ao mesmo universo, diretamente ligados ou não. O leitor poderá buscar essas conexões se quiser, ele entenderá muito mais coisas se o fizer, mas não será crucial para compreender cada livro separadamente. Estou verdadeiramente apaixonado pela escrita e espero, um dia, poder viver desse amor.
8- O mercado nacional está ganhando cada vez mais espaço entre os leitores e os livros digitais têm contribuído bastante para que mais pessoas deem uma chance à nossa literatura, o que você tem a nos dizer sobre isso?
R.: Sinto que por muito tempo a literatura no Brasil foi elitizada, ainda hoje o ato de ler é impossível para muitos em nosso país. Dados de 2018 aponta que temos alguns estados com mais de 15% de analfabetismo.
A internet está cada vez mais presente nos lares e celulares do brasileiro, os e-books tendem a ser mais baratos do que suas versões impressas, existem planos de assinatura que se permite ler tantas obras quanto podemos conseguir. De fato, os livros digitais têm facilitado o acesso à nossa literatura, assim como também tem permitido que mais obras sejam publicadas e valorizadas. Espero que essa tendência cresça cada vez mais.
9- Qual conselho você dá para quem também quer começar a escrever?
R.: Comece! Vai ser complicado no início, você terá inúmeras dificuldades e por vezes talvez pense ser incapaz. Continue! Tente escrever algo que você teria gostado de ler, fazer com que no fim de sua obra, você saiba que fez o melhor que poderia. Pode parecer clichê, mas se a pessoa realmente quer fazer algo, ela vai conseguir. Pode demorar, não acontecer como se deseja ou resultar em apenas uma fração do que se sonhava, mas mais vale o fracasso de ter tentado e falhado do que o de falhar sem tentar.
10- Para finalizar, deixe uma mensagem para os leitores.
R.: Espero que gostem do livro, nele tentei por todo o carinho que eu poderia, para poder lhes entregar o melhor livro que fosse capaz de escrever no momento. Aos que gostarem e puderem, adoraria que contassem aos amigos. Se porventura a obra não for de seu agrado, adoraria conhecer sua opinião para aos poucos ir me aperfeiçoando. Muito obrigado, Beatriz. Por toda a atenção dada, pela resenha escrita e por este espaço maravilhoso para divulgação do livro.
Em agradecimento a todos os leitores do blog e seus seguidores nas redes sociais, deixarei o livro disponível gratuitamente na Amazon Kindle; de hoje, dia 7 de setembro, até dia 9 desse mesmo mês. Uma comemoração à independência do Brasil e da sonhada liberdade, não só das personagens, mas também de cada um de nós.
Nascido no ano de 1993, em São Bernardo do Campo - SP, Vitor Bernal P. se mudou para Itatiba ainda criança. Com 19 anos, passou em concurso público da prefeitura da cidade, tendo ficado no cargo por 14 meses antes de pedir exoneração pois havia passado no vestibular. Feito isso se mudou para Rondonópolis-MT aos 20 anos, onde iniciou o curso de Engenharia Mecânica na Universidade Federal de Mato Grosso, mas não se identificou, voltando a morar em sua cidade natal.
Vitor se aventurou em diversas áreas do saber, iniciando vários cursos e graduações até, enfim, encontrar na escrita aquilo que realmente gosta de fazer; realizando o sonho de se tornar escritor ao lançar sua primeira obra, de nome Rukia. Hoje divide seu tempo entre o trabalho na iniciativa privada e a escrita de suas próximas obras.
1- Como foi o seu primeiro contato com a leitura, Vitor? Quais são os seus autores preferidos? Eles te inspiram a escrever também?
R.: Posso dizer que meu primeiro contato foi terrível, através de leituras forçadas pela escola. Obras que, para mim e naquela época, eram chatas e cansativas. Demorou para que encontrasse um livro que gostasse, até então ler parecia algo maçante.
Certa vez, em casa, me deparei com um livro que meu irmão havia ganhado, mas jamais o tinha visto ler. Interessado pela capa atrativa, comecei a leitura por curiosidade. Na história, um garoto, da mesma idade que eu, descobre ser filho de bruxos ao receber uma carta de sua futura escola. Como muitos de minha geração, me encantei com Harry Potter e a Pedra Filosofal. Com Harry Potter, descobri os primeiros livros que gostei, mas foi lendo Viagem ao Centro da Terra, para uma prova da escola, que percebi existir uma infinidade boas leituras para descobrir.
Existem dois autores que eu mais gosto: Arthur Conan Doyle, com sua escrita bem amarrada e construída; e J. R. R. Tolkien, com uma criação de universo que, para mim, é ímpar no mundo. Mas minha inspiração é um processo que veio de dentro, de maneira independente.
2- E com a escrita? Como você se descobriu escritor?
R.: A primeira vez que escrevi algo foi com treze ou quatorze anos, não se tratava de grandes textos ou obras pretenciosas, mas sim pequenas poesias cujo único destino, ao ir para o papel, era serem arremessadas para um cesto de lixo onde cairiam no esquecimento.
Certa vez, querendo ajudar um amigo a conquistar a garota que ele gostava, conversei com ele em busca de entender seus sentimentos; sensações essas que traduzi em forma de texto para que entregasse àquela que amava. Ele não o fez, ao invés disso apresentou a poesia para uma amiga nossa, revelando ser minha. Envergonhado com os comentários que faziam, parei de escrever; apesar de que, hoje, entendo que eram coisas positivas e de que talvez tivessem realmente gostado.
Apenas quando já adulto é que voltei a escrever algo. No início, mais como um desafio e para passar meus momentos de ociosidade; durante o processo, descobri se tratar de algo que realmente gosto e quero para a vida.
3- Rukia é um livro com mensagens importantes e cenas tão fortes que nos impactam em muitos momentos. Conta para a gente como surgiu a Idea do livro e como foi o processo de criação da obra.
R.: A ideia me surgiu de um desafio: Criar uma história coerente, onde poucos e fracos pudessem enfrentar aqueles que são muitos e fortes. Diria que a maior parte da obra foi fruto de uma mistura, litros de transpiração e uma gotinha de criatividade. Antes de escrever cada capítulo, eu o planejava em um caderno; sempre pensando no que cada personagem faria, tendo como base as suas personalidades e anseios. Muitas vezes os acontecimentos não foram exatamente os que eu queria inicialmente, mas sim aqueles que me pareciam mais coerentes para aquelas personagens. Houveram momentos em que me peguei pesquisando ou calculando, eram coisas que não passariam de detalhes no meio da trama, elementos imperceptíveis para a maioria, mas que trariam realidade para a obra.
Sinto como se eu tivesse criado a identidade de Rukia, e ela me contado a sua história e a de seu povo.
4- Rukia e Irakema são duas personagens que nos trazem inspiração, ambas têm personalidades fascinantes e nos despertam empatia. Quando você começou a escrever o livro já sabia o rumo que a história iria tomar ou elas que te surpreenderam também? [Queridos leitores, o final desse livro é totalmente surpreendente].
R.: Ao começar a escrever, só tinha ideia de um possível momento da história, um trecho que poderia ou não ocorrer. Todo o resto, veio de um processo em que eu imaginava a personagem e o que ela faria naquela situação. Foram diversos os momentos em que me surpreendi com o que escrevi. Várias vezes cheguei a experimentar as emoções que aquelas pessoas estariam sentindo; fiquei triste quando a tristeza acometeu uma das personagens; e me angustiei em dado momento, na cena que considero mais impactante do livro. Esta última, fez com que eu tivesse raiva de mim por a ter imaginado.
Sempre que leio ou assisto algo, gosto de me surpreender, principalmente se isso ocorre de maneira bem construída. Houve momentos em que tentei passar essa surpresa ao leitor, principalmente no final, dando significado até para a última palavra. Espero ter conseguido.
5- A briga política é algo muito presente em Rukia, esse era um assunto que você já queria abordar ao começar a escrever a obra ou a ideia foi surgindo com o desenvolvimento da trama? O cenário político atual te instigou a trazer mensagens sobre esse tema?
R.: Acredito que uma obra, independente de seu gênero, de ser um livro, uma série ou filme; traz muito da visão de mundo de seu autor. Alguém contrário ao pensamento X, se o referir em seu trabalho, provavelmente irá denegri-lo enquanto exalta o Y do qual é partidário. São coisas que aparecem, as vezes de maneira sutil, mas em outras grifadas e bem destacadas.
O leitor também, muitas vezes, ao consumir algo, tende a buscar ali suas opiniões e anseios, a achar bom quando estas estão presentes e detestável quando o que se vê é um pensamento contrário. Hoje em dia, me parece raro aqueles que buscam entender o próximo, discordar quando necessário, mas buscar o diálogo sempre que possível.
Diria que a política não surgiu em Rukia por eu querer abordar o tema, mas sim por o ver como importante e presente nos mais diversos momentos da vida. Não foi o momento que vivemos agora o único responsável por isso, foram também todos os outros anteriores, assim como aqueles que ainda estão por vir.
No próprio livro, tento apresentar personagens que pensam de maneira diferente, movidos por suas experiências de vida e anseios. Posso concor intencionadas. Se as intensões são boas, o diálogo tem de existir; caso sejam más, elas devem ser apontadas.
O objetivo, ao fundo, foi de mostrar que as pessoas são pessoas como todas as outras. Rukia e Irakema não são melhores ou piores do que qualquer um por serem mulheres; seu povo não é melhor nem pior por ser negro; as duas não são diferentes entre si por uma ter origem nobre e a outra não; a sexualidade de ambas não é destacada na obra pois isso não interessa a mais ninguém se não às duas. Por fim e mais importante, mostrar às pessoas de que as vezes, nós como sociedade, podemos
estar forçando que alguém tenha de esconder do mundo aquilo que essa pessoa tem de mais belo.
6- A luta de um povo pela sua liberdade é outro ponto importante em Rukia, foi difícil o desenvolver esse tema?
R.: Se existe um anseio em comum no ser humano, acredito que é a vontade de ser livre. Caso contássemos a alguém de mil anos atrás, o quanto de liberdade temos hoje, talvez ele acreditaria que a sociedade atingiu seu auge e todos podem fazer tudo. Os contemporâneos sabem que isso não é verdade, que há muito para evoluirmos, que talvez ainda estejamos longe de um mundo justo e livre para todos.
Não diria que tenha sido difícil desenvolver o tema em si, mas que a maior dificuldade tenha estado em permitir que os leitores cheguem em suas próprias conclusões a cerca de tudo na obra, que possam interpretá-la e ver com os próprios olhos.
7- Você tem algum outro livro em andamento ou alguma ideia para um livro futuro?
R.: Atualmente, estou tentando dar andamento em duas histórias em simultâneo, pelo menos até chegar ao ponto em que passarei a dar prioridade para uma única. São elas: Uma comédia que se passa no futuro de nosso mundo; a outra, tem como base os acontecimentos de Rukia, mas desta vez o foco será no povo de Grunpadda.
Na escola aprendemos sobre a história do Brasil e da Europa, acabando por descobrir que estão conectadas de diversas formas. A história do mundo está toda conectada, um evento se liga ao outro e quando vamos ver, histórias de diferentes cantos do mundo estão ligadas de alguma forma. É isso que quero para meus livros. Textos que possam ser lidos e entendidos separadamente, sem precisar seguir qualquer ordem ou sequência, mas que aqueles que quiserem, possam entender como se conectam.
Todos pertencerão ao mesmo universo, diretamente ligados ou não. O leitor poderá buscar essas conexões se quiser, ele entenderá muito mais coisas se o fizer, mas não será crucial para compreender cada livro separadamente. Estou verdadeiramente apaixonado pela escrita e espero, um dia, poder viver desse amor.
8- O mercado nacional está ganhando cada vez mais espaço entre os leitores e os livros digitais têm contribuído bastante para que mais pessoas deem uma chance à nossa literatura, o que você tem a nos dizer sobre isso?
R.: Sinto que por muito tempo a literatura no Brasil foi elitizada, ainda hoje o ato de ler é impossível para muitos em nosso país. Dados de 2018 aponta que temos alguns estados com mais de 15% de analfabetismo.
A internet está cada vez mais presente nos lares e celulares do brasileiro, os e-books tendem a ser mais baratos do que suas versões impressas, existem planos de assinatura que se permite ler tantas obras quanto podemos conseguir. De fato, os livros digitais têm facilitado o acesso à nossa literatura, assim como também tem permitido que mais obras sejam publicadas e valorizadas. Espero que essa tendência cresça cada vez mais.
9- Qual conselho você dá para quem também quer começar a escrever?
R.: Comece! Vai ser complicado no início, você terá inúmeras dificuldades e por vezes talvez pense ser incapaz. Continue! Tente escrever algo que você teria gostado de ler, fazer com que no fim de sua obra, você saiba que fez o melhor que poderia. Pode parecer clichê, mas se a pessoa realmente quer fazer algo, ela vai conseguir. Pode demorar, não acontecer como se deseja ou resultar em apenas uma fração do que se sonhava, mas mais vale o fracasso de ter tentado e falhado do que o de falhar sem tentar.
10- Para finalizar, deixe uma mensagem para os leitores.
R.: Espero que gostem do livro, nele tentei por todo o carinho que eu poderia, para poder lhes entregar o melhor livro que fosse capaz de escrever no momento. Aos que gostarem e puderem, adoraria que contassem aos amigos. Se porventura a obra não for de seu agrado, adoraria conhecer sua opinião para aos poucos ir me aperfeiçoando. Muito obrigado, Beatriz. Por toda a atenção dada, pela resenha escrita e por este espaço maravilhoso para divulgação do livro.
Em agradecimento a todos os leitores do blog e seus seguidores nas redes sociais, deixarei o livro disponível gratuitamente na Amazon Kindle; de hoje, dia 7 de setembro, até dia 9 desse mesmo mês. Uma comemoração à independência do Brasil e da sonhada liberdade, não só das personagens, mas também de cada um de nós.
Rukia
Páginas: 125
*PublieditorialSinopse: Nas últimas décadas a, outrora próspera, cidade de Alkpur se encontra sob o domínio de Grunpadda; um reino que agora cobra impagáveis tributos. Quase sem esperança, a população vê como iminente o fim do pouco de liberdade que ainda resta. Uma situação que, devido um desastre natural, se agrava rapidamente.
Com verde em seus olhos, Rukia carrega em seus ombros o pesado fardo de uma nobre, sentindo como seu dever a missão de guiar seu povo nesse momento difícil.
Vitor, agradeço por ter concedido essa entrevista ao blog De Bem com a Leitura, Rukia é um ótimo livro e foi uma leitura que me deixou muito reflexiva.
Aos leitores do blog, vocês viram que o autor deixou um presente, não viram? O e-book de Rukia vai estar GRÁTIS na Amazon nos dias 07, 08 e 09 de setembro. Então baixem e leiam, vale a pena! Para fazer o download do livro na íntegra de forma gratuita é só clicar aqui e vocês já serão direcionados para a página do livro na Amazon. Muito obrigada por isso, Vitor!
Olá,
ResponderExcluirSempre lamento muito por quem começou a ler obrigado pela escola, não aconteceu comigo então sempre imagino o quanto isso influência o futuro de uma pessoa, ainda bem que o autor gostou de literatura depois. Devo dizer que amei o conselho para quem quer começar a escrever hahaha, ótima dica.
Vou ler o livro assim que possível.
Oii!
ResponderExcluirQue entrevista incrivel, lembro da resenha da obra e o quando ela me deixou curiosa! Gostei de conhecer mais sobre o autor e os detalhes sobre a obra <3
Parabéns pela entrevista!
Beijinhos,
Ani
www.entrechocolatesemusicas.com.br
OI, não conhecia o autor e nem o livro e espero um dia ter oportunidade de ler, lendo a entrevista, vejo grande potencial no autor, mas ao meu ver, muito a amadurecer, como todos nós afinal, em vários aspectos da vida.Espero poder acompanhar o trabalho dele de perto.
ResponderExcluirOi Beatriz, tudo bem?
ResponderExcluirEu já tinha lido a resenha e AMADO conhecer esse livro. Agora estou querendo virar melhor amiga do autor pelo resto da vida porque essa entrevista foi excelente e eu amei conhecer melhor os bastidores da criação de "Rukia" e agora sim quero ler esse livro mais a fundo!
Um beijo de fogo e gelo da Lady Trotsky...
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