[Resenha] Branco Letal

31 de julho de 2019

Título: Branco Letal (Cormoran Strike #4)
Autor: Robert Galbraith (pseudônimo de J.K Rowling)
Editora: Rocco
Páginas: 656
Ano: 2019
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*Cortesia da editora
Sinopse: O romance mais épico de Robert Galbraith escrito até então, Branco letal é ao mesmo tempo um policial emocionante e um novo episódio da história em curso de Cormoran Strike e Robin Ellacott.
“Eu vi matarem menino... foi estrangulado, no cavalo.”
Quando Billy, um jovem problemático, vai à agência do detetive particular Cormoran Strike procurando sua ajuda na investigação de um crime que ele pensa ter testemunhado quando criança, Strike fica profundamente aflito. Embora tenha problemas mentais evidentes e não consiga se lembrar de muitos detalhes concretos, há algo de sincero nele e na história que conta. Mas antes que Strike consiga interrogá-lo melhor, Billy foge de seu escritório em pânico.
Tentando chegar ao fundo da história de Billy, Strike e Robin Ellacott — antes sua secretária, agora uma sócia na agência — partem seguindo um rastro tortuoso que os leva pelas ruas do submundo de Londres, até um refúgio secreto dentro do Parlamento e a uma mansão bela, porém sinistra, no interior do país.
E durante esta investigação labiríntica, a própria vida de Strike não está nada fácil: graças à fama recente como detetive particular, ele não consegue mais agir nos bastidores, como antigamente. Além disso, sua relação com a antiga secretária carrega mais tensão do que no passado — Robin agora é inestimável para Strike nos negócios, mas a relação pessoal dos dois é muito mais espinhosa.
Resenha
Cormoran Strike é um detetive particular que está passando por ótimos momentos em sua agência, novos clientes estão chegando e com isso ele precisou contratar novos funcionários, por outro lado, a sua vida pessoal não está tão bem. Robin era secretária na agência e atualmente é a sua sócia, a relação entre eles não passa de amizade, mas é visível que ambos sentem algo a mais. Robin acabou de se casar e Strike não ficou muito bem com o acontecimento.

Ainda assim, escondendo os seus sentimentos, os dois se empenham e fazem o melhor no trabalho. Strike é procurado por um jovem que mostra sinais de alguma doença mental, mas o relato é tão intrigante que o detetive resolve investigar. Billy viu uma criança ser estrangulada, ele chegou completamente alterado à agência, estava nervoso, com medo, mas queria a ajuda do detetive por achá-lo confiável, ninguém mais poderia fazer isso por ele.
Segundo Billy, quando ele era criança presenciou o estrangulamento de uma menina e desde então é atormentado por aquela cena. Seu irmão mais velho também estava presente, Billy lembra que era uma menina, depois disseram que era um menino, mas Billy viu o corpo ser enrolado em um cobertor rosa e depois ser enterrado perto da casa do pai. O irmão jamais confirmou essa história. Logo após conversar com Strike, Billy desaparece.
“Ele é doente mental e por isso acha que viu um garoto ser estrangulado? Ou ele é doente mental e viu mesmo um garoto ser estrangulado?”
Ao mesmo tempo em que decide investigar a história de Billy, Strike é procurado pelo ministro da Cultura que está sendo chantageado e resolve contratar a agência para ajudá-lo a parar a chantagem descobrindo algo que possa usar a seu favor. Chiswell (o ministro) tinha um negócio que era lucrativo, mas há seis anos tais práticas passaram a ser ilegais e agora alguém está ameaçando revelar o seu passado caso ele não lhe pague. Essa pessoa é Jimmy, irmão de Billy.
Strike não sabe se a história de Billy tem alguma relação com a chantagem que o ministro está recebendo, mas está disposto a descobrir toda a verdade, por mais que Chiswell não contribua e continue ocultando pontos importantes do passado. Quanto mais Strike e Robin investigam mais eles descobrem pontas soltas, há muita coisa escondida e as histórias de Billy e Chiswell parecem não ter ligação, mas a verdade está perto de ser revelada.

O pai de Billy trabalhava para Chiswell, ele e Jimmy cresceram sabendo o que o pai fazia e hoje não falam sobre isso. Quando Jimmy começa a chantagear o ministro as coisas se complicam, um imprevisto acontece e a investigação de Strike toma outro rumo. Por mais que as coisas mudem, Strike ainda sente que o estrangulamento que Billy diz ter presenciado tem alguma relação com a chantagem que o ministro está recebendo. Não tem nenhuma prova, somente a sua intuição. Deverá seguir seus instintos ou seguir as provas que está descobrindo?
Minha impressão
Branco Letal nos traz uma trama repleta de segredos e traições, em um primeiro momento a quantidade de páginas pode assustar um pouco, mas após darmos início à leitura nós nos envolvemos tanto com a história que nem percebemos as páginas passando.

Esse é o quarto volume da série Cormoran Strike e ele pode ser lido separadamente. Eu não li os volumes anteriores e não tive nenhuma dificuldade ao ler esse, claro que eu gostaria de ter lido para poder ver como a relação entre Strike e Robin chegaram ao ponto em que estão e como a agência foi crescendo, mas isso não impediu que eu tivesse uma boa experiência com a obra.

Branco Letal não é um livro com muita ação, até temos alguns momentos tensos e cenas mais ágeis, mas no geral ele é uma leitura com um ritmo um pouco mais lento – o que não é um ponto negativo, nada disso. A trama é cheia de segredos e quando pensamos ter descoberto tudo surgem novas pistas e percebemos que não sabíamos de nada. O final me surpreendeu bastante, depois que as coisas começaram a se revelar eu fui ligando os pontos e me senti uma tola por não ter entendido os sinais antes.

Uma obra que certamente irá agradar os fãs do gênero e os leitores que estão querendo começar a ler livros policiais. Esse é o meu gênero preferido e eu adorei a leitura, garanto que se o livro tivesse mais páginas eu as leria completamente feliz,me apeguei aos personagens.

Minha nota para o livro

7 comentários:

  1. bastante gente tá falando desse livro né?!
    Desde quando começaram a falar eu queria ler porque eu amo a JK, qualquer coisa que ela escreve eu quero ler. Fico feliz em saber que você gostou, me deu uma animada pra ler pois eu vi 4 comentários negativos dele nessa semana, vou tentar ler!
    Amei a resenha e suas fotos são lindas!

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  2. Olá, tudo bem? Eu nunca li nada da autora, e policial não é um gênero que eu costumo ler, mas fiquei bem curiosa com a tua dica, acho que seria uma ótima obra para eu começar, rs. Adorei a resenha!

    Beijos,
    Duas Livreiras

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  3. gente que loucura deve ser esse livro, ja fiquei super curiosa pra ler ele
    essas coisas sabe de amnésia, doença mental, assassinato são assuntos que particularmente acho interessante ler
    sem duvida vou colocar na lista <3

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  4. Confesso que o tamanho do livro me deixou assustada, pq considerando que é um livro de detetives, segurar esse tipo de enredo é complicado. Fiquei mais receosa ainda quando você falou que o ritmo dele é mais lento, não sei se eu teria êxito na leitura kkk

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  5. Eu não sabia que se tratava de uma série hahahaha e isso me desanimou muito, pois fiquei com vontade de ler e o tamanho me assustou. Mas gostei tanto da premissa e adoro o gênero, acredito que darei uma chance futuramente.

    Sai da Minha Lente

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  6. Oiii Bea

    Eu gosto muito do Strike e da Robin e acho muito legal como a relação deles cresce e evolui ao longo dos livros, estou torcendo pra que eles fiquem logo juntos, mas sinto que a autora ainda vai enrolar a gente nisso...rsrs. O ritmo dos livros dessa série geralmente é assim mais lento, vou te confessar que tenho receio de começar esse livro justamente por ter tantas páginas eu eu já conhecer essa narrativa mais pausada usada na série, ainda assim, pretendo ler assim que possível.

    Beijos, Alice

    www.derepentenoultimolivro.com

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  7. Eu gostei do livro no geral, mas tirei duas conclusões opostas às suas: 1) acho que quem não leu os três primeiros pode até entender o que se passa aqui, mas não entende a dimensão dos acontecimentos (em especial no que envolve Matthew e Charlotte); e 2) simplesmente não dá pra descobrir o final sozinho - no máximo um detalhe ou outro e quem NÃO é culpado (risos).

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