[Resenha] Um Lugar Bem Longe Daqui | Livro

8 de novembro de 2022

 

Título: Um Lugar Bem Longe Daqui
Autor: Delia Owens
Editora: Intrínseca
Páginas:336
Ano: 2019
*Cortesia da editora
Sinopse: Por anos, boatos sobre Kya Clark, a “Menina do Brejo”, assombraram Barkley Cove, uma calma cidade costeira da Carolina do Norte. Ela, no entanto, não é o que todos dizem. Sensata e inteligente, Kya sobreviveu por anos sozinha no pântano que chama de lar, tendo as gaivotas como amigas e a areia como professora. Abandonada pela mãe, que não conseguiu suportar o marido abusivo e alcoólatra, e depois pelos irmãos, a menina viveu algum tempo na companhia negligente e por vezes brutal do pai, que acabou também por deixá-la.
Anos depois, quando dois jovens da cidade ficam intrigados com sua beleza selvagem, Kya se permite experimentar uma nova vida — até que o impensável acontece e um deles é encontrado morto.
Ao mesmo tempo uma ode à natureza, um emocionante romance de formação e uma surpreendente história de mistério, Um Lugar Bem Longe Daqui relembra que somos moldados pela criança que fomos um dia e que estamos todos sujeitos à beleza e à violência dos segredos que a natureza guarda.

Resenha
Kya, uma menina que teve a sua vida marcada por perdas, desilusões, solidão. Kya, que foi abandonada por todos, precisou aprender a cuidar de si mesma desde muito nova. Kya, a menina do brejo. O brejo sempre foi o seu lar, o brejo sempre a acolheu mesmo quando ninguém mais estava lá por ela, quando todos foram embora e a deixaram sozinha. Ela e o brejo. As gaivotas eram suas amigas e ela aprendeu a ler o pântano, entender a vida ao seu redor, reconhecer os detalhes, as espécies. O brejo é tudo para ela.

Mas um assassinato coloca tudo a perder e a única suspeita do crime é a estranha e reclusa menina do brejo. Chase é um jovem da cidade grande, muito popular e a quem todos sabiam que estava se encontrando com Kya. Embora Chase se mostrasse um jovem cheio de boas intenções, ninguém conhecia sua verdadeira face. O que ele mostrava a todos não passava de uma fachada, ou talvez não, as pessoas não enxergavam quem ele realmente era.
E então Kya é presa, desesperada, não sabe o que fazer, mas não vai falar nada comprometedor, nada que a faça parecer culpada. Ela não vai confessar nada, não vai dar à cidade o que eles querem, um bode expiatório. Seu advogado fará de tudo para livrá-la da acusação, ele acredita nela e levanta a hipótese de que Chase não foi assassinado, pode ter sido apenas um acidente e as pessoas estão sedentas por sacrificar Kya somente por ela ser diferente, por preferir ficar sozinha em seu pântano.

Enquanto está em sua cela, Kya lembra como foram seus anos solitários, como Chase se aproximou dela e como viveu um grande amor ao lado de Tate, por quem seu coração ainda bate mais forte todas as vezes que pensa nele. Quando todos a abandonaram, Tate esteve lá, por muitos anos ele foi seu amigo, sua única companhia. O amor entre eles era puro, foi acontecendo aos poucos e os dois cresceram. Mas suas vidas eram tão diferentes, enquanto Kya ficaria no brejo, Tate iria para a faculdade e logo, logo ele seria mais um a abandoná-la.
É nesse momento que Chase surge na vida de Kya, quando ela estava fragilizada, com o coração destroçado mais uma vez pelo abandono recente que sofrera, quando seu amor partira e a deixara para trás. Foi estranho no começo, mas aos poucos Kya foi sendo conquistada por Chase. Até descobrir quem ele realmente era. Todo o tempo que passaram juntos teria sido uma armadilha para ela? Chase teria apenas brincado com os sentimentos de Kya?

Há evidências demais que a ligam ao possível caso de assassinato, mas também há evidências de que um acidente poderia ter acontecido e seu advogado vai defender essa hipótese com ferocidade. Um julgamento intenso, em que cada detalhe é importante e crucial para decidir se Kya é ou não culpada, se Chase foi assassinado ou se foi um acidente.
Minha impressão
Que livro lindo! Um romance tão intenso e triste que é impossível não se envolver. A história de Kya é emocionante, melancólica e a todo o momento a vontade é de entrar na história e abraçá-la, estar ao lado dela, consolar a jovem menina que foi abandonada por todos quando ainda era só uma criança.

Antes de ler o livro eu assisti à adaptação e fiquei maravilhada com essa história, me surpreendi com o tanto que o filme mexeu comigo. Então, minhas expectativas com a leitura estavam bastante elevadas e não me decepcionei. Pelo contrário, pude me envolver ainda mais com o livro do que com o filme. A adaptação está fiel e é até difícil eu decidir se gosto mais do livro ou do filme.

Kya morava no pântano com a família, mas eles eram oprimidos pelo pai. Um dia a mãe foi embora e depois, pouco a pouco, cada um de seus irmãos também foi. Restando apenas Kya e o pai violento. Até que ele também foi embora, deixando a pobre menina sozinha no brejo, sem ter o que comer.  Com o passar dos anos ela foi aprendendo o que fazer para conseguir comida e a cozinhar.

Tate era amigo do irmão dela, quando todos a abandonaram ele a visitava algumas vezes depois que cresceram. Além dele, ela só tinha ajuda de Pulinho e sua esposa, que eram donos de uma mercearia na cidade. O amor entre Kya e Tate é puro, e é gostoso de acompanhar o desenvolvimento desse relacionamento. E quando surge Chase, as coisas mudam. Ele é encontrado morto e a única suspeita é Kya, a estranha menina do brejo de quem todos têm medo.

A autora intercala os capítulos entre passado e presente e podemos acompanhar o crescimento de Kya ao mesmo tempo em que a vemos no julgamento. E o julgamento é tenso, não dá para saber o que o júri vai decidir, todas as provas apontam para ela, mas há uma fagulha de esperança, seu advogado acredita que Chase se acidentou.

Enfim, uma linda história que recomendo. Tanto o livro quanto o filme são perfeitos!Que livro lindo! Um romance tão intenso e triste que é impossível não se envolver. A história de Kya é emocionante, melancólica e a todo o momento a vontade é de entrar na história e abraçá-la, estar ao lado dela, consolar a jovem menina que foi abandonada por todos quando ainda era só uma criança.

Antes de ler o livro eu assisti à adaptação e fiquei maravilhada com essa história, me surpreendi com o tanto que o filme mexeu comigo. Então, minhas expectativas com a leitura estavam bastante elevadas e não me decepcionei. Pelo contrário, pude me envolver ainda mais com o livro do que com o filme. A adaptação está fiel e é até difícil eu decidir se gosto mais do livro ou do filme.

Kya morava no pântano com a família, mas eles eram oprimidos pelo pai. Um dia a mãe foi embora e depois, pouco a pouco, cada um de seus irmãos também foi. Restando apenas Kya e o pai violento. Até que ele também foi embora, deixando a pobre menina sozinha no brejo, sem ter o que comer.  Com o passar dos anos ela foi aprendendo o que fazer para conseguir comida e a cozinhar.

Tate era amigo do irmão dela, quando todos a abandonaram ele a visitava algumas vezes depois que cresceram. Além dele, ela só tinha ajuda de Pulinho e sua esposa, que eram donos de uma mercearia na cidade. O amor entre Kya e Tate é puro, e é gostoso de acompanhar o desenvolvimento desse relacionamento. E quando surge Chase, as coisas mudam. Ele é encontrado morto e a única suspeita é Kya, a estranha menina do brejo de quem todos têm medo.

A autora intercala os capítulos entre passado e presente e podemos acompanhar o crescimento de Kya ao mesmo tempo em que a vemos no julgamento. E o julgamento é tenso, não dá para saber o que o júri vai decidir, todas as provas apontam para ela, mas há uma fagulha de esperança, seu advogado acredita que Chase se acidentou.

Enfim, uma linda história que recomendo. Tanto o livro quanto o filme são perfeitos! 

Minha nota para o livro

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