Cadê a minha galera do terror? Cheguem mais que hoje eu trago duas indicações de contos no estilo que a gente gosta, sombrios e intensos.
Em A Cadeira de Aom, conhecemos um personagem que comprou uma cadeira antiga e não imaginava todos os mistérios por trás dela. A cadeira serve como um portal para um ser d3m0níaco, quem aceita a cadeira está, na verdade, aceitando o terrível espírito cujo nome é incompreensível para nós, então alguém o chamou de “Aceito o mal” e ficou o acrônimo Aom.
Mas o homem que comprou a cadeira não era uma pessoa boa, pelo contrário, Afonso já era ruim muito antes de acabar envolvido nesse portal. Quando percebe que Aom está lhe tomando o prazer de m4tar suas vítimas da forma como sempre gostou, Afonso vai tentar fazer alguma coisa. Um plano aparentemente simples, será que vai dar certo?
Só digo uma coisa, meus amigos, é eita atrás eita! Um conto que, mesmo sendo curto, possui muita intensidade e que com certeza vai agradar aos amantes do horror cru.
Em Pássaro da Lua, vemos um festival paraense que está a todo vapor. Os grupos estão prontos para se apresentar, mas um deles vai ter um pequeno atraso. O grupo Pássaro da Lua se difere dos demais, fala sobre Rasga-mortalha, que é uma coruja, e o imaginário popular diz que seu canto é o prenúncio de uma tragédia. Essa será a primeira vez que Elias se apresenta como guarda-pássaro, mas a sua namorada resolveu terminar com ele pouco antes e as coisas não ficaram bem.
São apenas treze páginas e é possível nos imaginarmos ali nos arredores do festival, sentir a tensão de Elias a cada passo que ele dá. Entender o que aconteceu antes e o que está prestes a acontecer é angustiante. O final desse conto é bastante chocante e surpreendente.
Tanto A Cadeira de Aom quanto Pássaro da Lua são leituras rápidas, com histórias perturbadoras e que trazem personagens com os quais não temos empatia, os dois protagonistas não são bons e nos provocam sentimentos controversos. Dois contos com histórias potentes e vale muito a pena dar uma chance para eles!
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