Título: Insígnias
Autora: Karol Blatt
Editora: Bezz
Páginas: 374
Ano: 2017
Adicione ao Skoob
*Cortesia da editora
Hadassa teve sua casa invadida por soldados nazistas, de repente ela viu seu mundo se desmoronar. Foi jogada em um caminhão com seus pais e sua irmã, foram humilhados e depois separados. Hadassa não soube para onde estavam levando seus pais, mas ela e Lotti (sua irmã) estavam sendo arrastadas para um quarto no qual os soldados tinham a intenção de violentá-las. Ela lutou para proteger a sua irmã, não deixaria que a machucassem.
Ela brigou e feriu um dos soldados, quando estavam prestes a conseguir o que queriam a porta foi aberta e o superior deles surgiu - interrompendo o ato. Ahren Müller os repreendeu, mas o soldado agredido pediu que Hadassa fosse castigada e Ahren concedeu. No entanto, ela não foi levada a um dos campos de concentração, foi levada como prisioneira para a casa da família dele e seria uma escrava.
Hadassa perdeu o contato com a sua irmã e não soube mais de seus pais. Ela chegou à casa da família Müller e era tratada com hostilidade, mas algo em Ahren soava diferente, ele a maltratava e mostra o seu repúdio por ela, mas ao mesmo tempo era como se a estivesse punindo por despertar nele algo que ele não aceitava.
Ela o odiava, Ahren a torturava cada vez mais, mas ainda assim os demais prisioneiros da casa comentavam que ele a privilegiava e surgiram boatos de um caso entre os dois. Hadassa ficou indignada e triste, sua raiva por ele só aumentava. Ela estava desolada, seu povo estava sendo castigado sem motivos, perdeu sua família e era obrigada a suportar todos os ataques dos Müller, como se isso não bastasse, tinha que lidar com as ofensas e provocações de outros que estavam nas mesmas condições que ela.
Até que algo aconteceu e mudou a vida de ambos. Houve uma emboscada em uma floresta e Hadassa salvou da vida de Ahren, mesmo tendo todos os motivos para matá-lo ou deixar que ele morresse, ela optou por seguir o seu coração e salvá-lo. Foi então que Ahren começou a se questionar sobre os ideais nazistas e a perceber a crueldade de tudo aquilo. Ele enxergou que as verdades que lhe foram impostas eram terríveis e abandonou o partido.
O tempo foi passando e eles se apaixonaram, mas sentiam que era errado. Lutaram em lados opostos, ele a torturou e ajudou a massacrar o povo dela. Ahren odiava a si mesmo por tudo o que fez aos judeus, não se sentia digno do amor de Hadassa. Ela também não aceitava os sentimentos que surgiram em seu coração, era doentio demais amar quem foi o responsável por seu sofrimento. Mas o amor falou mais alto e eles deram uma chance, indo contra tudo e contra todos. Não seria fácil e ambos pagariam um preço alto para ficarem juntos.
Outra coisa que eu não conseguia aceitar era a redenção de Ahren, ele foi muito violento com ela e já estamos cheios de livros romantizando relação abusiva nos quais o personagem masculino pede desculpas e acha que vai ficar tudo bem. Há tantas mulheres sendo vítimas e que ficam achando que eles vão mudar, que qualquer dia o arrependimento será verdadeiro e eles viverão felizes, acho que livros assim só as encorajam a continuar sofrendo na esperança de que eles melhorem. Mas a história de Hadassa e Ahren é completamente diferente.
Ahren foi ensinado durante toda a sua vida que os judeus eram impuros, foi criado para servir ao nacional-socialismo e seguir Hitler até o fim. Ele não conhecia outra coisa a não ser o que lhe foi ensinado. Quando entendeu o quão cruel tudo aquilo era, ele mudou. Ahren não queria mais ser aquele monstro, queria se redimir com os judeus e com Hadassa. Descobriu o seu amor por ela, mas não sentia ser merecedor do amor dela por ele.
Hadassa também teve dificuldades em aceitar o que estava sentindo, era errado, era doentio, mas conforme o tempo passava e ela via as mudanças nele foi se permitindo amá-lo. Ahren se mostrava carinhoso e cuidadoso, estava disposto a não deixar que nada acontecesse a ela. Aos poucos a relação dos dois foi se firmando. Mas em meio à guerra não é possível baixar as guardas e Hadassa corria perigo.
Não é uma leitura fácil! Insígnias me deixou desconfortável e me provocou sentimentos controversos. Eu realmente odiei Ahren quase o livro todo e só fui me convencer e me envolver com o casal já depois da metade, quase perto do final. Mas é mesmo uma história muito bonita e parabenizo a autora pela coragem em escrevê-la.
É um livro que recomendo? certamente, mas aviso que não será nada fácil. Porém, quando você perceber já estará envolvido e enxergará a beleza por trás dos horrores da guerra. Dê uma chance à leitura!
Autora: Karol Blatt
Editora: Bezz
Páginas: 374
Ano: 2017
Adicione ao Skoob
*Cortesia da editora
Sinopse: Será que um grande amor é
capaz de vencer uma grande guerra?
Para Ahren Müller, um jovem oficial das tropas de elite do führer com uma promissora carreira dentro da Alemanha Nazista de 1942, sua verdadeira guerra foi decretada no momento em que seus olhos cruzaram com os de Hadassa Belshoff, uma jovem judia que é levada como prisioneira para a residência de sua família na Polônia.
Vítima de um dos períodos mais cruéis da história da humanidade, Hadassa Belshoff encontra-se num terrível impasse ao se tornar prisioneira na mansão dos Müller. Tendo sido separada da família e com o destino nas mãos de um ditador que causou o genocídio de milhões, ela precisa decidir se deve seguir a razão ou o coração, quando em seu interior começam a brotar sentimentos inesperados e proibidos pelo seu algoz.
Um amor pode nascer em meio ao ódio? Até onde é possível perdoar? Insígnias revela um amor construído em uma época difícil e por duas pessoas que estão de lados opostos em um conflito que marcou a história para sempre. Dois corações que podem representar tanto a salvação quanto a destruição um para o outro. Mas, acima de tudo, Insígnias é o relato da força de um sentimento verdadeiro que ousa crescer em meio ao sofrimento e que não titubeia mesmo diante da ameaça sufocante da morte.
Para Ahren Müller, um jovem oficial das tropas de elite do führer com uma promissora carreira dentro da Alemanha Nazista de 1942, sua verdadeira guerra foi decretada no momento em que seus olhos cruzaram com os de Hadassa Belshoff, uma jovem judia que é levada como prisioneira para a residência de sua família na Polônia.
Vítima de um dos períodos mais cruéis da história da humanidade, Hadassa Belshoff encontra-se num terrível impasse ao se tornar prisioneira na mansão dos Müller. Tendo sido separada da família e com o destino nas mãos de um ditador que causou o genocídio de milhões, ela precisa decidir se deve seguir a razão ou o coração, quando em seu interior começam a brotar sentimentos inesperados e proibidos pelo seu algoz.
Um amor pode nascer em meio ao ódio? Até onde é possível perdoar? Insígnias revela um amor construído em uma época difícil e por duas pessoas que estão de lados opostos em um conflito que marcou a história para sempre. Dois corações que podem representar tanto a salvação quanto a destruição um para o outro. Mas, acima de tudo, Insígnias é o relato da força de um sentimento verdadeiro que ousa crescer em meio ao sofrimento e que não titubeia mesmo diante da ameaça sufocante da morte.
Hadassa Belshoff foi arrancada de sua família para viver dias de puro horror, onde temeria por sua vida constantemente. Toleraria ódio destinado ao seu povo, seria castigada, aprisionada... seu crime? ser judia. O nacional-socialismo estava ganhando força e os judeus estava sofrendo com as atrocidades cometidas.
Hadassa teve sua casa invadida por soldados nazistas, de repente ela viu seu mundo se desmoronar. Foi jogada em um caminhão com seus pais e sua irmã, foram humilhados e depois separados. Hadassa não soube para onde estavam levando seus pais, mas ela e Lotti (sua irmã) estavam sendo arrastadas para um quarto no qual os soldados tinham a intenção de violentá-las. Ela lutou para proteger a sua irmã, não deixaria que a machucassem.
Ela brigou e feriu um dos soldados, quando estavam prestes a conseguir o que queriam a porta foi aberta e o superior deles surgiu - interrompendo o ato. Ahren Müller os repreendeu, mas o soldado agredido pediu que Hadassa fosse castigada e Ahren concedeu. No entanto, ela não foi levada a um dos campos de concentração, foi levada como prisioneira para a casa da família dele e seria uma escrava.
Hadassa perdeu o contato com a sua irmã e não soube mais de seus pais. Ela chegou à casa da família Müller e era tratada com hostilidade, mas algo em Ahren soava diferente, ele a maltratava e mostra o seu repúdio por ela, mas ao mesmo tempo era como se a estivesse punindo por despertar nele algo que ele não aceitava.
Ela o odiava, Ahren a torturava cada vez mais, mas ainda assim os demais prisioneiros da casa comentavam que ele a privilegiava e surgiram boatos de um caso entre os dois. Hadassa ficou indignada e triste, sua raiva por ele só aumentava. Ela estava desolada, seu povo estava sendo castigado sem motivos, perdeu sua família e era obrigada a suportar todos os ataques dos Müller, como se isso não bastasse, tinha que lidar com as ofensas e provocações de outros que estavam nas mesmas condições que ela.
Até que algo aconteceu e mudou a vida de ambos. Houve uma emboscada em uma floresta e Hadassa salvou da vida de Ahren, mesmo tendo todos os motivos para matá-lo ou deixar que ele morresse, ela optou por seguir o seu coração e salvá-lo. Foi então que Ahren começou a se questionar sobre os ideais nazistas e a perceber a crueldade de tudo aquilo. Ele enxergou que as verdades que lhe foram impostas eram terríveis e abandonou o partido.
O tempo foi passando e eles se apaixonaram, mas sentiam que era errado. Lutaram em lados opostos, ele a torturou e ajudou a massacrar o povo dela. Ahren odiava a si mesmo por tudo o que fez aos judeus, não se sentia digno do amor de Hadassa. Ela também não aceitava os sentimentos que surgiram em seu coração, era doentio demais amar quem foi o responsável por seu sofrimento. Mas o amor falou mais alto e eles deram uma chance, indo contra tudo e contra todos. Não seria fácil e ambos pagariam um preço alto para ficarem juntos.
"Ahren teria de conviver com aquele tormento pelo resto de seus dias. Ele sempre sofreria por ter sido quem foi. Mas eu estaria do lado dele para lembrá-lo da pessoa que ele havia se tornado."
Minha impressão
Insígnias é uma história bastante ousada e que merece ser lida. Confesso que comecei a leitura com receio e já achando que não gostaria. Não entendia como poderia haver um romance entre uma judia e um soldado nazista durante a guerra, simplesmente não aceitava uma relação assim.
Outra coisa que eu não conseguia aceitar era a redenção de Ahren, ele foi muito violento com ela e já estamos cheios de livros romantizando relação abusiva nos quais o personagem masculino pede desculpas e acha que vai ficar tudo bem. Há tantas mulheres sendo vítimas e que ficam achando que eles vão mudar, que qualquer dia o arrependimento será verdadeiro e eles viverão felizes, acho que livros assim só as encorajam a continuar sofrendo na esperança de que eles melhorem. Mas a história de Hadassa e Ahren é completamente diferente.
Ahren foi ensinado durante toda a sua vida que os judeus eram impuros, foi criado para servir ao nacional-socialismo e seguir Hitler até o fim. Ele não conhecia outra coisa a não ser o que lhe foi ensinado. Quando entendeu o quão cruel tudo aquilo era, ele mudou. Ahren não queria mais ser aquele monstro, queria se redimir com os judeus e com Hadassa. Descobriu o seu amor por ela, mas não sentia ser merecedor do amor dela por ele.
Hadassa também teve dificuldades em aceitar o que estava sentindo, era errado, era doentio, mas conforme o tempo passava e ela via as mudanças nele foi se permitindo amá-lo. Ahren se mostrava carinhoso e cuidadoso, estava disposto a não deixar que nada acontecesse a ela. Aos poucos a relação dos dois foi se firmando. Mas em meio à guerra não é possível baixar as guardas e Hadassa corria perigo.
Não é uma leitura fácil! Insígnias me deixou desconfortável e me provocou sentimentos controversos. Eu realmente odiei Ahren quase o livro todo e só fui me convencer e me envolver com o casal já depois da metade, quase perto do final. Mas é mesmo uma história muito bonita e parabenizo a autora pela coragem em escrevê-la.
É um livro que recomendo? certamente, mas aviso que não será nada fácil. Porém, quando você perceber já estará envolvido e enxergará a beleza por trás dos horrores da guerra. Dê uma chance à leitura!
Minha nota para o livro
Eu acho que eu também entraria nessa leitura com um pouquinho de preconceito porque assim como voce, tive experiencias nao muito boas com livros que tratam de relacionamentos abusivos. Mas que bom que a leitura é diferente disso e que no final acaba sendo proveitosa.
ResponderExcluirOi, Dayhara. Recomendo demais a leitura deste livro, o começo incomoda bastante, mas dê uma chance que o livro pode te agradar muito!
ExcluirOi! Eu costumo ver o blogue, mas quase nunca comento. Dessa vez decidi comentar porque talvez vocês esteja interessada em um Desafio Literário sobre a copa que eu vi e que pretendo participar também.
ResponderExcluirO desafio consiste em assistir os jogos da copa e postar livros de acordo com os resultados.
Veja o link: https://dianaisabelpinto.blogspot.com/2018/06/desafio-world-cup-literario.html
Beijos.
Oi, Sílvia! Vou dar uma olhadinha :)
ExcluirOi tudo bem ?
ResponderExcluirO livro parece bem interessante mais confesso q não me agradou acho que não iria gostas tanto do livro principalmente pelo relacionamento abusivo mais quem sabe eu leia só PPR curiosidade. Mas parabéns pela resenha 😊
Bjs
Sara, acho que você não leu a parte da resenha que eu deixo bem claro que não há relacionamento abusivo neste livro, muito pelo contrário. Eu falei sobre esse tipo de ralação para mostrar que não é isso que acontece nesse livro.
ExcluirOlá! Como você, mesmo sem ter lido o livro ainda, apenas em sua resenha, no resumo da obra, eu já fiquei com medo de ser algo que romantiza relacionamentos abusivos. Mas então eu lembrei que se fosse, você diria, pois é uma das pessoas que enxergam esse tipo de obra como realmente é: algo que não deveria ser incentivado. Fico contente que, mesmo sendo algo difícil de ler, seja bom e recomendado. Dica anotadíssima!
ResponderExcluirAbraços
Oi Beatriz! Ahhh, esse livro... A Larissa leu e amou, ela ama tudo que envolve a segunda guerra. Não deixei ela me dar spoilers, pois quero ler, acho que será uma leitura bem difícil, mas eu gosto de livros que me causam sentimentos, inclusive raiva. Adorei tua resenha, só me deixou com mais vontade de ler.
ResponderExcluirBjos
Vivi
http://duaslivreiras.blogspot.com/
Oi, Beatriz! Passo aqui de vez em quando, mas raramente posto comentários, mas como falei com vc no insta, resolvi ler essa resenha pq achei o tema do livro muito instigante.
ResponderExcluirAssim como vc, acredito que esses livros que romantizam relacionamentos abusivos são muito ruins (especialmente quando é para um público jovem, o que não parece ser o caso). Afinal, por que não pode ter mais livros em que a mulher encontra um cara normal ao invés de um cara problemático para tentar consertar? Mas ao mesmo tempo, também concordo em mudanças verdadeiras e como somos humanos e cometemos erros, precisamos ter o direito de errar e nos redimir (além disso, fiquei feliz que ela não simplesmente caiu nos braços dele e que teve muita dificuldade em aceitar o romance).
Esse livro parece ser realmente interessante, apesar de que deve ter sido uma leitura bem difícil. Mesmo assim, eu vou procurar ler em breve, pois parece que é um livro que tem personagens complexos e que serve para abrir as nossas mentes.
Afinal, a leitura serve para isso, não é? Abrir nossas mentes para novas possibilidades e nos fazer entender outras pessoas e situações que jamais poderíamos de outra forma. Obrigada por essa resenha!
Ah, e as fotos ficaram lindas!
Oi, Marília. Muito obrigada pelo seu comentário aqui no blog e fico feliz em saber que você passa por aqui às vezes <3
ExcluirEu gostei muito de ter compartilhado as minhas reações durante a leitura com você e foi muito bom trocarmos ideias sobre o assunto. Eu realmente estava receosa com essa leitura e fiquei surpresa ao me ver envolvida com o casal e a trama. Não foi uma leitura fácil, mas eu acredito mesmo que é um livro que vale a pena ser lido. Espero que você possa gostar.
Obrigada pelo elogio!!!
Beijocas
Oiii Bia
ResponderExcluirCom certeza é um romance no mínimo inusitado e ousado mesmo. Quando a gente lê a resenha no prinicpio já logo pensa que a Hadassa é egoísta e que de certa maneira traiu seu povo ao se envolver com Ahren, mas pelo que vc disse o amor foi tão bem conduzido que não sobra lugar pra desconforto, e isso demonstra como o autor soube conduzir bem o tema.
Não é um livro que leria agora, o tema todo não me atrai de momento, mas a dica é maravilhosa para quem gosta de histórias assim, ambientadas na guerra e romances impossiveis.
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Olá
ResponderExcluirAchei essa edição linda e adorei as fotos.
Sobre a história , não costumo assistir livros sobre esse tema, poi foi uma época muito cuel com os judeus ( e que todos os nazistas queimem diariamente no inferno por tudo o que fizeram), sinto uma dor ao assistir pois sei que , mesmo sendo um filme, com certeza foi a história de muitas pessoas na vida real. Livros então , só li um livro sobre a guerra, e foi uma leeitura bem triste, assisti O Menino D Pijama Listrado pq uma amiga insistiu pra ver comigo e A Vida è Bela....
Bom , vou deixar pra conhecer Insígnias em um outro momento, creio que certos livros tem a hora certa na vida de cada leitor para serem lidos.
Bjus
Oi Beatriz!
ResponderExcluirEu adoro leituras que trazem as dificuldades de relacionamento principalmente em meio há tempos tão difíceis como na Guerra, talvez inicialmente teria um pouco de preconceito com o casal, mas gostaria de ter a oportunidade de conhecê-los e me render a medida que a leitura avançar.
Adorei essa capa!
Beijos!
Camila de Moraes
Olá, é mesmo uma temática polêmica a do livro, mas bom saber que no final a história dessa judia e do soldado consegui ser uma boa leitura.
ResponderExcluirA premissa do livro realmente me pareceu um pouco perturbadora. Ainda mais depois que você comentou sobre um romantização de comportamentos abusivos do personagem principal. Mas parece-me que preciso ler o livro e qual que é verdadeiramente a questão. Acho que vou comprá-lo - mas já estou sentindo que vou precisar de uma boa dose de estômago.
ResponderExcluirBeijos,
www.degradeinvisivel.com.br
Oi, Luisa. Então, não há romantização de relacionamento abusivo nesse livro. Eu comentei sobre essa questão porque me senti incomodada no início da leitura achando que haveria essa romantização. Mas no final do mesmo parágrafo onde falo sobre isso eu comentei que esse livro é diferente. Recomendo a leitura, o começo pode ser bem difícil mesmo devido aos protagonistas serem um nazista e uma judia e ele a torturar. Mas a partir do momento e que ele descobre a crueldade por trás daquilo que foi ensinado desde que nasceu ele muda completamente.
ExcluirBeatriz, eu eu sei que você falou que o livro é diferente. Que não há romantização. Que a proposta é outra. Mas mesmo assim eu não consigo me deixar convencer. Minha repugnância é tanta que nesse momento eu não quero nem saber como é conduzida a narrativa. Eu sempre vi dois mundos separados - nazistas e judeus. É difícil para mim. Você me entende, né?
ResponderExcluirDe qualquer forma, como você disse, o livro tem uma proposta extremamente ousada.
Beijos
Oi, Nilda! Claro que entendo, inclusive eu compartilhava desse mesmo sentimento que você e foi muito difícil eu conseguir ler nas primeiras páginas, mas do meio para o final eu comecei a me envolver mais, a autora mostrou um lado pouco falado que é de soldados que acreditavam estarem fazendo o certo por terem sido ensinado assim e quando descobriram as atrocidades se rebelaram contra o partido. E o que eu mais gostei foi o fato de a autora ter conseguido quebrar as barreiras que eu levantei antes mesmo de começar a ler e que só aumentavam quando comecei a leitura.
ExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirEu ainda não conhecia esse livro, mas a autora realmente foi bastante ousada nessa obra. Sem dúvida, acredito que esse envolvimento entre os dois seja bastante polêmico, especialmente por ele torturá-la tanto e já estarmos cansados de ver livros que romantizam relacionamentos abusivos. Acho que eu também teria muita dificuldade em aceitar esse romance e me convencer da mudança dele.
Confesso que é uma leitura que eu não sei se faria, tanto por achar difícil conseguir entender esse casal, quanto porque ando fugindo um pouco de livros ambientados na II Guerra.
No entanto, gostei muito da sua resenha e vou levar sua opinião em consideração, por isso vou anotar a dica para ler em outro momento.
Beijos!
Fiquei muito interessada no livro, e gostei de saber que não há romantização no relacionamento deles. Eu nunca li uma obra com essa temática em que um judeu se apaixona por um nazista, achei algo bem diferente, mas não julgo, afinal, temos histórias reais de alemães que ajudaram os judeus. Achei a trama muito interessante e fiquei muito afim de conferir.
ResponderExcluirbeijos
Olá! Realmente não deve ter sido uma leitura facil e a autora ousou em trazer um enredo contando tal história..
ResponderExcluirMesmo sendo dificil compreender o casal acredito que faria sim essa leitura pois gosto de livros ambientados na segunda guerra e esse sem duvidas seria uma maneira inusitada de acompanhar!
Dica anotada e amei a resenha!
Beijos,
Olá Beatriz, apesar de gostar de ler livros que retratam a Segunda Guerra Mundial, esse não é um que conseguiu me deixar curiosa, talvez seja o romance que mesmo com seus comentários não conseguiu me convencer / Enfim, vou passar a dica.
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