Sobre o autor
Gabriel de Souza Abreu (pseudônimo de Salvador Corrêa) nasceu em 1984, no interior do estado do Rio de Janeiro. Em 2010, decidiu mudar-se para a capital para concluir seus estudos de pós-graduação. No dia 11 de abril de 2011, às 13 horas, Gabriel recebeu um diagnóstico que mudaria sua vida para sempre: descobriu que era soropositivo para HIV-1. Na busca de novos caminhos, ele começou a escrever, registrando seus medos, expectativas e anseios, publicando seu primeiro livro, "O segundo armário: diário de um jovem soropositivo". Gabriel sempre se dedicou a questões relevantes para a promoção da saúde e qualidade de vida no Brasil, e atualmente concentra energias em projetos de melhoria do sistema público de saúde brasileiro e de acolhimento de jovens soropositivos.
1- Seu livro "O segundo armário: diário de um jovem soropositivo" surgiu a partir dos textos que você postava em seu blog. Em que momento você percebeu que as postagens poderiam se tornar um livro?
No início do diagnóstico tudo era muito tenso e intenso. A ideia da morte vinha como um filme, lembranças da década de 1980 (Cazuza e Renato Russo), mas o que mais me assustou nesse momento (e ainda me assusta) era a ideia de ter que viver dentro de um armário, com a expectativa de estar protegido da discriminação e do preconceito. Comecei a escrever o blog num momento de total desespero. Eu não podia conversar com as pessoas que mais amava – minha família. Com dois meses de muito desespero, ainda muito impactado com o diagnóstico positivo para HIV, decidi escrever sem muita pretensão, buscando uma forma de organizar toda minha desconstrução e desorganização interna. Quando escrevi o segundo texto achei que deveria criar um blog anônimo na expectativa ter um diário mesmo. Inicialmente foi um grande desabafo. Aos poucos comecei a acessar outros blogs e me vi inserido numa rede de blogueiros (maioria escrevia sobre o mundo LGBT e suas vivências). Eu percebi que havia entrado em um espaço dinâmico e de grandes intercâmbios. Encontrei uma segunda família, em que eu podia simplesmente ser eu e falar de tudo que sentia nesse processo de descoberta do HIV. Após muitos relatos no blog e também por e-mails que recebi, surgiu a ideia de publicar o livro “O Segundo Armário” a partir dos textos do blog, deixando-o exatamente como me sentia no processo de descobrimento. Pretendo, com minha história, despertar para a importância do combate constante ao estigma e à discriminação, certamente mais letal que o HIV. Assim, espero que as pessoas possam desvendar, comigo, as vivências e descobertas da vida com HIV. O efeito tem sido emocionante, pois tenho percebido, a partir dos intercâmbios, que as pessoas se sentem tocadas pelas situações que vivi, inclusive descobrem uma outra perspectiva do HIV, sob a ótica de quem sente na pele as dores, dificuldades, preconceitos, elaborações e crescimento que essa vivência de quem vive na pele (e no sangue) essa situação.
2- No livro você fala como o atendimento médico faz toda a diferença na vida de um paciente. Hoje você ainda sente o mesmo impacto quando é mal atendido?
Por incrível que parece eu não fui mais mal atendido como naquele período. Aqueles relatos do livro aconteceram quando eu ainda estava em busca de profissionais que não deixem seus preconceitos dominarem uma relação profissional. Felizmente consegui encontrar dentistas, médicos e psicóloga que me tratam muito bem. Acredito que é muito importante obter muitas referências antes de ir a uma consulta. Eu hoje certamente agiria de uma forma ainda mais assertiva, sempre que possível tentando desconstruir algumas crenças erradas que as pessoas tem acerca do HIV. Em último caso denunciaria para o Conselho profissional os casos de violação da ética ou em casos mais graves recorreria a justiça, como previsto na lei 12.894 de 2014 que criminaliza a discriminação de pessoas com HIV.
3- Qual a maior mudança na sua vida após a descoberta da soropositividade?
Infelizmente o tabu em torno da Aids e do HIV ainda é muito grande. O combate ao preconceito e a discriminação, embora tenha avançado, ainda não acompanhou o desenvolvimento do tratamento e das novas tecnologias e estratégias de prevenção. A desinformação ainda é enorme e alimenta cada vez mais preconceito e estigmas, provocando sofrimento e dor tão grave como a infecção pelo vírus. A maior mudança na minha vida foi a aprendizagem que o lidar cotidiano com o estigma traz. Percebi a valorizar muitos aspectos da vida e aprendi a não sofrer tanto por tão pouco. Se as pessoas ainda discriminam e não conseguem lidar com pessoas HIV positivas, nós, como sociedade, estamos falhando muito na educação, informação e na promoção da saúde. Quero fazer parte de uma mudança que traga mais informação e menos discriminação. O HIV tem se tornado, cada vez mais, uma causa na minha vida.
4- Um assunto bem polêmico que encontramos no livro é o uso da maconha para combater a depressão. Nos diga o porquê você defende que a cannabis deveria ser liberada no Brasil.
O uso da maconha foi muito importante para mim no momento do diagnóstico. Eu cheguei muitas vezes a pensar em desistir de viver, tomado por um sofrimento que não caberiam em palavras. Por muitas vezes a maconha me tirou desse lugar de sofrimento. Por algumas horas esquecia a dor, voltava a me alimentar em função da “larica” provocada por ela, e me inspirava a escrever o que eu estava sentindo. Acho uma grande hipocrisia o país proibir e isentar-se de sua responsabilidade. Sabemos quão danoso o tráfico de drogas é para a nossa sociedade em muitos aspectos. Sou a favor a legalização e principalmente a regulamentação de seu uso. O governo deveria recolher impostos e fortalecer programas de saúde mental – possibilitando uma implementação plena da políticas para de reduzir danos de uso e abuso de álcool e outras drogas. Deveria também fornecer uso do canabidiol para pessoas com epilepsia grave. O uso da maconha deveria ser regulamentado com um sério sistema de controle do processo de fabricação, fiscalização pelos órgãos responsáveis pela qualidade e com uma saúde pública aberta para acolher aqueles que se considerarem dependentes e não conseguirem parar. Hoje, tudo isso é jogado para baixo do tapete. O governo não pode ignorar o fato de haverem milhares de usuários no país, sejam por motivos de saúde ou de lazer.
5- O preconceito ainda é praticado com muita intensidade, você já sofreu alguma agressão física?
Infelizmente o preconceito ainda é realmente muito grande. Tenho escutado muitos relatos de pessoas que sofreram as mais diversas barbaridades pelo simples fato de possuírem HIV. Pessoas que foram expulsas de casa, agredida por parentes, demitidas de seus empregos, humilhadas por companheiros e companheiras. Felizmente eu nunca sofri agressão física, muito pelo contrário. O HIV também consegue despertar nas pessoas solidariedade, amor, empatia e muitas coisas boas também. Tenho buscado cada vez mais esse tipo de boas vibrações e tenho recebido muita energia boa de muitas pessoas.
6- Quando li o seu livro eu percebi que você tem o costume de ler, mas apenas vi algumas menções aos livros de autoajuda. Quais outros gêneros literários você gostar de ler?
Eu não costumo ler autoajuda pois acho que não estremece as bases. Até acho que tem um papel importante na sociedade mas gosto mesmo é de um bom drama, suspense, ficção científica, esoterismo. Leio muita coisa no campo da saúde também, especialmente por ter sido essa minha área de formação. Recentemente li “Deuses de dois mundos” que narra uma história ligada ao candomblé.
7- Quando o Salvador Corrêa sentiu que era hora de deixar de escrever como Gabriel Abreu?
Sempre suspeitei que Gabriel seria temporário. Ele teve um papel muito importante por me permitiu elaborar com mais calma algumas questões intensas do HIV ao mesmo tempo em que publicava o livro. Por um tempo senti que não conseguia mais não me assumir como autor. A pressão interna era grande, especialmente pelo fato de trabalhar em uma Ong e lidar diariamente com essa temática. Então resolvi falar com minha família e depois foi mais fácil assumir para os amigos.
8- Nos conte um pouco de como foi o lançamento do seu livro.
O lançamento ocorreu em três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Campos dos Goytacazes (minha cidade natal). Foram momentos mágicos e certamente muito emocionantes para mim. Tinha um significado muito especial para mim e para minha família. A emoção me dominou em muitos momentos. Tive a honra de ter meu lançamento do livro no Rio de Janeiro gravado e fez parte de um documentário que se chama “Agora que eu sei” exibido pelo Canal Futura e produzido pelo Instituto Kreatori. O vídeo narra a trajetória de pessoas que vivenciaram a descoberta do HIV e mudaram positivamente sua vida (eu, Rafaela e Pedro). Vale a pena conferir!
9- Para finalizar, uma das frases mais marcantes do livro é "AIDS não é coisa de homossexual, mas de desprevenidos" O HIV ficou associado ao homossexualismo, você enxerga isso como preconceito ou falta de informação?
A homossexualidade e o HIV são associados desde a descoberta do vírus. Lamentavelmente essa associação gera ainda mais estigmas, tanto para pessoas com HIV quanto para pessoas homossexuais. Hoje sabe-se que a epidemia está concentrada em grupos e populações mais específicas, e os últimos relatórios indicam que os jovens têm se infectado mais, incluindo uma atenção especial para jovens gays. No entanto a epidemia possui uma fluidez muito grande – já transitou por mulheres, pessoas trans, idosos, profissionais do sexo e outros grupos – e , ao contrário de nós, ela não discrimina ninguém. Qualquer pessoa pode se infectar por HIV.
Gabriel de Souza Abreu (pseudônimo de Salvador Corrêa) nasceu em 1984, no interior do estado do Rio de Janeiro. Em 2010, decidiu mudar-se para a capital para concluir seus estudos de pós-graduação. No dia 11 de abril de 2011, às 13 horas, Gabriel recebeu um diagnóstico que mudaria sua vida para sempre: descobriu que era soropositivo para HIV-1. Na busca de novos caminhos, ele começou a escrever, registrando seus medos, expectativas e anseios, publicando seu primeiro livro, "O segundo armário: diário de um jovem soropositivo". Gabriel sempre se dedicou a questões relevantes para a promoção da saúde e qualidade de vida no Brasil, e atualmente concentra energias em projetos de melhoria do sistema público de saúde brasileiro e de acolhimento de jovens soropositivos.
1- Seu livro "O segundo armário: diário de um jovem soropositivo" surgiu a partir dos textos que você postava em seu blog. Em que momento você percebeu que as postagens poderiam se tornar um livro?
No início do diagnóstico tudo era muito tenso e intenso. A ideia da morte vinha como um filme, lembranças da década de 1980 (Cazuza e Renato Russo), mas o que mais me assustou nesse momento (e ainda me assusta) era a ideia de ter que viver dentro de um armário, com a expectativa de estar protegido da discriminação e do preconceito. Comecei a escrever o blog num momento de total desespero. Eu não podia conversar com as pessoas que mais amava – minha família. Com dois meses de muito desespero, ainda muito impactado com o diagnóstico positivo para HIV, decidi escrever sem muita pretensão, buscando uma forma de organizar toda minha desconstrução e desorganização interna. Quando escrevi o segundo texto achei que deveria criar um blog anônimo na expectativa ter um diário mesmo. Inicialmente foi um grande desabafo. Aos poucos comecei a acessar outros blogs e me vi inserido numa rede de blogueiros (maioria escrevia sobre o mundo LGBT e suas vivências). Eu percebi que havia entrado em um espaço dinâmico e de grandes intercâmbios. Encontrei uma segunda família, em que eu podia simplesmente ser eu e falar de tudo que sentia nesse processo de descoberta do HIV. Após muitos relatos no blog e também por e-mails que recebi, surgiu a ideia de publicar o livro “O Segundo Armário” a partir dos textos do blog, deixando-o exatamente como me sentia no processo de descobrimento. Pretendo, com minha história, despertar para a importância do combate constante ao estigma e à discriminação, certamente mais letal que o HIV. Assim, espero que as pessoas possam desvendar, comigo, as vivências e descobertas da vida com HIV. O efeito tem sido emocionante, pois tenho percebido, a partir dos intercâmbios, que as pessoas se sentem tocadas pelas situações que vivi, inclusive descobrem uma outra perspectiva do HIV, sob a ótica de quem sente na pele as dores, dificuldades, preconceitos, elaborações e crescimento que essa vivência de quem vive na pele (e no sangue) essa situação.
2- No livro você fala como o atendimento médico faz toda a diferença na vida de um paciente. Hoje você ainda sente o mesmo impacto quando é mal atendido?
Por incrível que parece eu não fui mais mal atendido como naquele período. Aqueles relatos do livro aconteceram quando eu ainda estava em busca de profissionais que não deixem seus preconceitos dominarem uma relação profissional. Felizmente consegui encontrar dentistas, médicos e psicóloga que me tratam muito bem. Acredito que é muito importante obter muitas referências antes de ir a uma consulta. Eu hoje certamente agiria de uma forma ainda mais assertiva, sempre que possível tentando desconstruir algumas crenças erradas que as pessoas tem acerca do HIV. Em último caso denunciaria para o Conselho profissional os casos de violação da ética ou em casos mais graves recorreria a justiça, como previsto na lei 12.894 de 2014 que criminaliza a discriminação de pessoas com HIV.
3- Qual a maior mudança na sua vida após a descoberta da soropositividade?
Infelizmente o tabu em torno da Aids e do HIV ainda é muito grande. O combate ao preconceito e a discriminação, embora tenha avançado, ainda não acompanhou o desenvolvimento do tratamento e das novas tecnologias e estratégias de prevenção. A desinformação ainda é enorme e alimenta cada vez mais preconceito e estigmas, provocando sofrimento e dor tão grave como a infecção pelo vírus. A maior mudança na minha vida foi a aprendizagem que o lidar cotidiano com o estigma traz. Percebi a valorizar muitos aspectos da vida e aprendi a não sofrer tanto por tão pouco. Se as pessoas ainda discriminam e não conseguem lidar com pessoas HIV positivas, nós, como sociedade, estamos falhando muito na educação, informação e na promoção da saúde. Quero fazer parte de uma mudança que traga mais informação e menos discriminação. O HIV tem se tornado, cada vez mais, uma causa na minha vida.
4- Um assunto bem polêmico que encontramos no livro é o uso da maconha para combater a depressão. Nos diga o porquê você defende que a cannabis deveria ser liberada no Brasil.
O uso da maconha foi muito importante para mim no momento do diagnóstico. Eu cheguei muitas vezes a pensar em desistir de viver, tomado por um sofrimento que não caberiam em palavras. Por muitas vezes a maconha me tirou desse lugar de sofrimento. Por algumas horas esquecia a dor, voltava a me alimentar em função da “larica” provocada por ela, e me inspirava a escrever o que eu estava sentindo. Acho uma grande hipocrisia o país proibir e isentar-se de sua responsabilidade. Sabemos quão danoso o tráfico de drogas é para a nossa sociedade em muitos aspectos. Sou a favor a legalização e principalmente a regulamentação de seu uso. O governo deveria recolher impostos e fortalecer programas de saúde mental – possibilitando uma implementação plena da políticas para de reduzir danos de uso e abuso de álcool e outras drogas. Deveria também fornecer uso do canabidiol para pessoas com epilepsia grave. O uso da maconha deveria ser regulamentado com um sério sistema de controle do processo de fabricação, fiscalização pelos órgãos responsáveis pela qualidade e com uma saúde pública aberta para acolher aqueles que se considerarem dependentes e não conseguirem parar. Hoje, tudo isso é jogado para baixo do tapete. O governo não pode ignorar o fato de haverem milhares de usuários no país, sejam por motivos de saúde ou de lazer.
5- O preconceito ainda é praticado com muita intensidade, você já sofreu alguma agressão física?
Infelizmente o preconceito ainda é realmente muito grande. Tenho escutado muitos relatos de pessoas que sofreram as mais diversas barbaridades pelo simples fato de possuírem HIV. Pessoas que foram expulsas de casa, agredida por parentes, demitidas de seus empregos, humilhadas por companheiros e companheiras. Felizmente eu nunca sofri agressão física, muito pelo contrário. O HIV também consegue despertar nas pessoas solidariedade, amor, empatia e muitas coisas boas também. Tenho buscado cada vez mais esse tipo de boas vibrações e tenho recebido muita energia boa de muitas pessoas.
6- Quando li o seu livro eu percebi que você tem o costume de ler, mas apenas vi algumas menções aos livros de autoajuda. Quais outros gêneros literários você gostar de ler?
Eu não costumo ler autoajuda pois acho que não estremece as bases. Até acho que tem um papel importante na sociedade mas gosto mesmo é de um bom drama, suspense, ficção científica, esoterismo. Leio muita coisa no campo da saúde também, especialmente por ter sido essa minha área de formação. Recentemente li “Deuses de dois mundos” que narra uma história ligada ao candomblé.
7- Quando o Salvador Corrêa sentiu que era hora de deixar de escrever como Gabriel Abreu?
Sempre suspeitei que Gabriel seria temporário. Ele teve um papel muito importante por me permitiu elaborar com mais calma algumas questões intensas do HIV ao mesmo tempo em que publicava o livro. Por um tempo senti que não conseguia mais não me assumir como autor. A pressão interna era grande, especialmente pelo fato de trabalhar em uma Ong e lidar diariamente com essa temática. Então resolvi falar com minha família e depois foi mais fácil assumir para os amigos.
8- Nos conte um pouco de como foi o lançamento do seu livro.
O lançamento ocorreu em três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Campos dos Goytacazes (minha cidade natal). Foram momentos mágicos e certamente muito emocionantes para mim. Tinha um significado muito especial para mim e para minha família. A emoção me dominou em muitos momentos. Tive a honra de ter meu lançamento do livro no Rio de Janeiro gravado e fez parte de um documentário que se chama “Agora que eu sei” exibido pelo Canal Futura e produzido pelo Instituto Kreatori. O vídeo narra a trajetória de pessoas que vivenciaram a descoberta do HIV e mudaram positivamente sua vida (eu, Rafaela e Pedro). Vale a pena conferir!
9- Para finalizar, uma das frases mais marcantes do livro é "AIDS não é coisa de homossexual, mas de desprevenidos" O HIV ficou associado ao homossexualismo, você enxerga isso como preconceito ou falta de informação?
A homossexualidade e o HIV são associados desde a descoberta do vírus. Lamentavelmente essa associação gera ainda mais estigmas, tanto para pessoas com HIV quanto para pessoas homossexuais. Hoje sabe-se que a epidemia está concentrada em grupos e populações mais específicas, e os últimos relatórios indicam que os jovens têm se infectado mais, incluindo uma atenção especial para jovens gays. No entanto a epidemia possui uma fluidez muito grande – já transitou por mulheres, pessoas trans, idosos, profissionais do sexo e outros grupos – e , ao contrário de nós, ela não discrimina ninguém. Qualquer pessoa pode se infectar por HIV.
Salvador, muito obrigada por ter aceitado essa entrevista, pela simpatia em todos os nossos contatos e pela sinceridade nas respostas.
Cara, esse rapaz é um exemplo de vida hein???!!!Escreve rum livro relatando suas experiências é maravilhoso.
ResponderExcluirAssim como ele também acho que a liberação da maconha deveria ser vista com outros olhos, ela tem um beneficio muito poderoso.
Beijinhos, Helana ♥
In The Sky, Blog / Facebook In The Sky
OI Beatriz, tudo bem? Amei a entrevista e o livro parece ser maravilhoso hein? Adoro quando autores abordam temas considerados tabus porque além de ser uma forma de mostrar a sociedade que assuntos como esse devem e podem ser discutidos é uma forma também de ajudar pessoas que estão passando por situações semelhantes como também alertar. Desejo muito sucesso ao autor. Bjs
ResponderExcluirhttp://www.facesemlivros.com/
Olá Beatriz, tudo bem? Confesso que não conhecia o autor, mas adorei. O livro parece ser muito bom e o tema em questão é delicado, é um tabu. Os tabus devem ser discutidos, as diferenças respeitadas. Um grande exemplo! Adorei!
ResponderExcluirOlá, boa noite. Que entrevista maravilhosa, que exemplo de vida, vivenciar e escrever sobre suas dores e seu medos, pela entrevista do autor imagino que o livro deve ser ótimo e cheio de realidade retratando a vida de um soropositivo nessa sociedade em que vivemos, que ainda é muito preconceituosa e desinformada. Otima postagem, bjs
ResponderExcluirOi
ResponderExcluirNão conhecia nem o autor, nem a obra.
Que ótimo vc fazer uma entrevista tão completa com ele.
Parece um livro que relata a realidade de vdd, e bem escrito.
Muito para o autor e tb para seu blog. Continue com essas entrevistas ótimas.
Bj
Muito sucesso para o autor e para seu blog.
ExcluirFaltou a palavra" sucesso " ali no meu comentário.
Bjs
Olá.
ResponderExcluirNossa que entrevista bacana!
Não conhecia o autor e fiquei muito interessada de conhecer sua obra.
Eu pensava que depois de três décadas o preconceito, discriminação para com os portadores do vírus tivesse diminuído. Santa ingenuidade a minha né?
Realmente gostei muito de conhecer o autor e vou procurar sobre o livro.
Sucesso ao autor e ao blog.
Parabéns.
Bjs
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirLinda entrevista, parabéns ao Salvador pela coragem de "dar a cara a tapa", principalmente nesse momento de retrocesso que vivemos.
bjsss
Não conhecia o autor e nem sua obra, e fiquei surpresa com a história dele. Infelizmente a desinformação é muito grande, assim como o preconceito. Lembro que no "auge da epidemia" este estigma de doença que ataca apenas a homossexuais aumentava ainda mais o preconceito. Hoje a doença meio que caiu no esquecimento, quase não se fala muito dela. A frase que você destacou do livro daria um ótimo slogan, pois é a verdade nua e crua desta doença.
ResponderExcluirBjs
Não conhecia o autor e gostei bastante de conhecer um pouco mais sobre ele e sua história. Desejo todo sucesso a ele com seus trabalhos e ainda mais força para continuar dando exemplo com sua história de vida.
ResponderExcluirRaíssa Nantes
Olá,
ResponderExcluirDesconhecia o autor e sua obra.
Achei muito interessante a entrevista e o que Gabriel tem feito após sofrer com atendimentos em hospitais para melhorá-los. Fiquei bem curiosa para conhecer mais sobre o autor através de sua obra.
HIV desde o início é relacionado à homossexualidade e muitos ainda tem essa visão deturpada.
http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/
Estou encantada pelo autor. Como ele é simpático, inteligente, atencioso. Adorei a entrevista, adorei as respostas e já compartilhei com meus contatos, pois coisas assim, a gente precisa dividir com os outros. Com certeza vou querer ler o livro. Um dos meus livros favoritos é o "Depois daquela viagem", você já leu? É fantástico. E fala sobre a descoberta da doença. Então acredito que vou gostar muito desse também.
ResponderExcluirparabéns ao autor e obrigada por dividir suas experiências. E obrigada a você, por ter feito perguntas tão incríveis e personalizadas.
Um beijão
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Beatriz, ainda não tinha ouvido falar do Salvador.
ResponderExcluirAdorei a entrevista e achei ela bem esclarecedora.
Acredito que todos deveriam ler o livro dele, pois é um tema bem tabu e deve ser discutido mais.
Oie!
ResponderExcluirEu gosto bastante de entrevistas, pois sempre conheço mais sobre eles. E cada uma, traz detalhes importantes, mostrando como eles começaram na escrita. Eu ainda não conhecia o autor, e agora fiquei curiosa para conferir o livro.
Bjks!
Histórias sem Fim
Gostei bastante da entrevista, mas não me interessei pela leitura do livro. De qualquer maneira, fiquei feliz pelo autor ter se livrado do segundo armário e ter chegado a escrever um livro que com certeza pode ajudar e esclarecer muita gente.
ResponderExcluirUma entrevista muito bem construída que conseguiu retirar respostas inesperadas de um autor tão cheio de polêmicas. Bom ver que o autor tem opinião própria sobre a maconha, e sobre temas tão polêmicos e que devem ser tratados com cuidados como a AIDS e o homossexualismo.
ResponderExcluirOlá, Beatriz!
ResponderExcluirMuito interessante, não só a entrevista com o autor mas a própria temática do livro. O primeiro livro que que abordava esse tema, tão presente e tão complexo, foi o Depois daquela viagem. De linguagem simples, a autora permitia ao leitor descobertas importantes, para quem está passando pela situação e para quem convive com alguém portador do vírus. Acredito que O segundo armário deve se mostrar de maneira semelhante: permitir ao leitor conhecer e talvez desmistificar um pouco o tema. Quem sabe, ao se aproximar das questões, tratar com mais respeito. Não é?
Beijo
Leitoras Inquietas
Hello! Tudo bem?
ResponderExcluirOtima entrevista!
Não conhecia o Salvador e achei o tema abordado bem interessante.
Além de ser polemico e gerar muitas dúvidas e preconceitos.
Foi otimo ver de onde surgiu a ideia e todo o desenrolar da criação.
Beijos.
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Adoro essas entrevistas, pois são uma ótima oportunidade de conhecer autores sobre os quais nunca ouvi falar, como é o caso deste. Fiquei muito interessada pelo livro dele, parece ser ótimo, e trata de um assunto que, além de muito importante, é bem polêmico. Vou dar uma olhada no site da editora. Adorei a entrevista.
ResponderExcluirTatiana