Título: O Conto da Aia (Graphic Novel)
Autor: Margaret Atwood | Arte Renée Nault
Editora: Rocco
Páginas: 240
Ano: 2019
Clique aqui para comprar pela Amazon e ajude o blog
*Cortesia da editora
Na República de Gilead as mulheres são separadas por suas funções e para cada função é designada uma cor de vestido. As Esposas usam azul; As Marthas, verde; As Econoesposas – que são mulheres de homens pobres – usam vestidos listrados e de pano barato. Já as Aias, elas usam o vermelho, como a cor do sangue que as define. A única coisa que não é vermelha em seus trajes é a touca branca que tem a finalidade de impedi-las de olhar em volta e impedir que vejam seus rostos.
Alguma coisa aconteceu antes de tudo isso e fez com que o governo tomasse medidas drásticas. Gilead é um governo tirano, a religião severa e rigorosa dita as regras. Para salvar a população, as mulheres “precisaram” ser divididas em castas, a taxa de natalidade está baixíssima e as Aias são – supostamente – aquelas responsáveis por trazer ao mundo novas crianças. Mas a verdade é cruel. Elas são obrigadas a ter relações sexuais apenas para engravidar. Se a Aia engravidar, ela cumpre o seu dever, o filho nascido é arrancado de si no exato momento em que nasce e entregue à Esposa; se a Aia não engravidar, é transferida para outro posto, a Aia tem até três chances (ou seja, três postos diferentes) e se não engravidar em nenhum delas ela será descartada.
Offred já está em seu terceiro posto e precisa engravidar ou terá de enfrentar as consequências. As Aias não podem ler, escrever, falar ou sair do quarto sem permissão, não podem fazer atividades, ter coisas pessoais, amizades. Não podem nada. Apenas ficar em seus quartos esperando pelo dia em que o homem lhes chamará para terem relações sexuais a fim de engravidá-las. O posto atual de Offred teve uma Aia antes dela, o que deixa o clima ainda mais pesado. A Esposa do Comandante deixa claro que ela é a Esposa e Offred está ali apenas para gerar uma criança.
Offred em breve terá a sua vida roubada de si novamente. Não saber o que acontecerá é ainda mais sufocante, ela não tem poder de escolha, não pode acabar com tudo. Só lhe resta esperar para descobrir o que vai ser. Qual será o seu destino.
Autor: Margaret Atwood | Arte Renée Nault
Editora: Rocco
Páginas: 240
Ano: 2019
Clique aqui para comprar pela Amazon e ajude o blog
*Cortesia da editora
Sinopse: Tudo o que as Aias usam é vermelho: como a cor do sangue, que nos define. Offred é uma aia da República de Gilead, um lugar onde as mulheres são proibidas de ler, trabalhar e manter amizades. Ela serve na casa do Comandante e de sua esposa, e sob a nova ordem social ela tem apenas um propósito: uma vez por mês, deve deitar-se de costas e rezar para que o Comandante a engravide, porque em uma época de declínio da natalidade, Offred e as outras Aias têm valor apenas se forem férteis. Mas Offred se recorda dos anos anteriores a Gilead, quando era uma mulher independente, com um emprego, uma família e um nome próprio. Hoje, suas lembranças e sua vontade de sobreviver são atos de rebeldia. Provocante, surpreendente, profético. O conto da Aia é um fenômeno mundial, já adaptado para cinema, ópera, balé e uma premiada série de TV. Nessa nova versão em graphic novel, com arte arrebatadora de Renée Nault, a aterrorizante realidade de Gilead é trazida à vida como nunca antes.
Resenha
“Para as que vierem depois de vocês, será mais fácil.Elas aceitarão os deveres de bom grado. Vocês são uma geração de transição. É muito mais difícil, sabemos os sacrifícios que são esperados de vocês.”Offred já teve uma vida própria, independente. Já foi casada, teve uma filha, tinha um emprego, liberdade. Vontade própria. Offred tinha um nome. Mas agora, em seu atual posto, ela se chama Offred. E é uma Aia. Ela não tem mais qualquer controle sobre a sua vida. Tudo lhe foi tirado, tudo lhe é negado. Seu corpo? Não é mais seu. Suas vontades? São completamente ignoradas. Seu único propósito, aquilo para que serve, é engravidar. Se Offred não tiver filhos ela será uma Aia sem serventia e quem não tem serventia é descartado.
Na República de Gilead as mulheres são separadas por suas funções e para cada função é designada uma cor de vestido. As Esposas usam azul; As Marthas, verde; As Econoesposas – que são mulheres de homens pobres – usam vestidos listrados e de pano barato. Já as Aias, elas usam o vermelho, como a cor do sangue que as define. A única coisa que não é vermelha em seus trajes é a touca branca que tem a finalidade de impedi-las de olhar em volta e impedir que vejam seus rostos.
Alguma coisa aconteceu antes de tudo isso e fez com que o governo tomasse medidas drásticas. Gilead é um governo tirano, a religião severa e rigorosa dita as regras. Para salvar a população, as mulheres “precisaram” ser divididas em castas, a taxa de natalidade está baixíssima e as Aias são – supostamente – aquelas responsáveis por trazer ao mundo novas crianças. Mas a verdade é cruel. Elas são obrigadas a ter relações sexuais apenas para engravidar. Se a Aia engravidar, ela cumpre o seu dever, o filho nascido é arrancado de si no exato momento em que nasce e entregue à Esposa; se a Aia não engravidar, é transferida para outro posto, a Aia tem até três chances (ou seja, três postos diferentes) e se não engravidar em nenhum delas ela será descartada.
Offred já está em seu terceiro posto e precisa engravidar ou terá de enfrentar as consequências. As Aias não podem ler, escrever, falar ou sair do quarto sem permissão, não podem fazer atividades, ter coisas pessoais, amizades. Não podem nada. Apenas ficar em seus quartos esperando pelo dia em que o homem lhes chamará para terem relações sexuais a fim de engravidá-las. O posto atual de Offred teve uma Aia antes dela, o que deixa o clima ainda mais pesado. A Esposa do Comandante deixa claro que ela é a Esposa e Offred está ali apenas para gerar uma criança.
“Sei por que não há nenhum vidro na frente do quadro de íris azuis, e por que a janela só se abre parcialmente e por que o vidro nela é inquebrável. Não é de fugas que eles têm medo. Não iríamos muito longe. São daquelas outras fugas, aquelas que você pode abrir a si mesma, se tiver um instrumento cortante.”Não é permitido usar qualquer outro meio para que a Aia engravide, somente a Cerimônia. Mas muitas Aias percebem que o homem de seu posto é estéril e acabam burlando as regras para engravidar. O que é arriscadíssimo, pois caso sejam descobertas elas podem ser mortas. Para outros delitos, a punição pode ser enviá-las para as Colônias, lugares com condições péssimas de vida, com radiação, lixo tóxico, só podridão por todo lado.
Offred em breve terá a sua vida roubada de si novamente. Não saber o que acontecerá é ainda mais sufocante, ela não tem poder de escolha, não pode acabar com tudo. Só lhe resta esperar para descobrir o que vai ser. Qual será o seu destino.
Minha impressão
Como eu nunca tinha lido O Conto da Aia, gente?! Uma distopia tão intensa e com tantos pontos semelhantes à realidade que até dá medo. Como mulher e, principalmente, como mãe, eu me senti tensa o livro inteiro. E o final? Nossa, que final! Eu terminei de ler e pensei: não pode acabar assim. Para a minha sorte, Os Testamentos (a continuação) será lançado nos próximos dias e poderei saber o que aconteceu depois.
A Graphic Novel está linda, as ilustrações dão um toque ainda mais real à obra, a história por si só já mexe demais com a gente e ver tudo ilustrado de maneira tão profunda é algo sem comparação, tenho certeza que quem leu o livro ou assistiu à série vai gostar ainda mais de ler essa história adaptada para uma graphic novel.
As coisas não aconteceram repentinamente, foram pequenas mudanças aqui e ali e sempre somadas ao discurso de que era para o melhor, era para proteger. Pouco a pouco as mulheres foram perdendo os seus direitos, quando começaram a perceber o rumo das coisas já era tarde, elas estavam presas em uma teia política e religiosa e não tinham como sair. Eu fiquei completamente chocada com os acontecimentos, por vezes precisei parar e respirar, alguns momentos me arrancaram lágrimas, outros me deixaram enojada. É uma leitura que nos faz refletir a todo instante. Um dos melhores livros que eu já li em toda a minha vida.
Agora eu quero ler o livro original, se a GN mexeu tanto assim comigo, imagino que o livro vá me impactar ainda mais.
A Graphic Novel está linda, as ilustrações dão um toque ainda mais real à obra, a história por si só já mexe demais com a gente e ver tudo ilustrado de maneira tão profunda é algo sem comparação, tenho certeza que quem leu o livro ou assistiu à série vai gostar ainda mais de ler essa história adaptada para uma graphic novel.
As coisas não aconteceram repentinamente, foram pequenas mudanças aqui e ali e sempre somadas ao discurso de que era para o melhor, era para proteger. Pouco a pouco as mulheres foram perdendo os seus direitos, quando começaram a perceber o rumo das coisas já era tarde, elas estavam presas em uma teia política e religiosa e não tinham como sair. Eu fiquei completamente chocada com os acontecimentos, por vezes precisei parar e respirar, alguns momentos me arrancaram lágrimas, outros me deixaram enojada. É uma leitura que nos faz refletir a todo instante. Um dos melhores livros que eu já li em toda a minha vida.
Agora eu quero ler o livro original, se a GN mexeu tanto assim comigo, imagino que o livro vá me impactar ainda mais.
Minha nota para o livro
Oi Beatriz.
ResponderExcluirMenina eu tenho super vontade de ler esse livro sabe? Mas são tantas leituras a fazer que eu simplesmente vou empurrando com a barriga, imagino quão linda a Graphic Novel deve estar, quando for em uma livraria vou ver se encontro para dar uma felada. E bom a situação do livro não é tão distante do mundo hoje né? Se pararmos pra pensar as mulheres do oriente médio vivem algo bem próximo dessa realidade né? E aconteceu com elas do mesmo jeito que aconteceu no livro, política e religião.
Beijos!
Eita Já Li
Nossa, que edição linda! Fiquei doida para tê-la na estante! *-*
ResponderExcluirEu tenho o livro original na estante, mas ainda não o li, acredita? Ele foi escolhido ano passado no meu grupo de leituras, mas fiquei tão ocupada que até hoje não consegui pegá-lo para ler, por mais que o assunto muito me interesse e intrigue. De qualquer forma vou tentar não terminar o ano sem concluir a leitura, pois é um contato que, acredito, todos deveriam ter.
www.sonhandoatravesdepalavras.com.br
oii!
ResponderExcluirTudo bom?
Eu tenho esse livro, ganhei de aniversário do ano passado, mas até agora não li. Não sei bem a razão, mesmo todos dizendo que a obra é maravilhosa a razão talvez seja de não ter sido o momento. Enfim, pretendo ler e espero que assim como vc me questione a razão por ainda não ter lido.
Abraços!
Olá, tudo bom?
ResponderExcluirEu já tinha lido a história original antes da GN e posso afirmar que é uma adaptação maravilhosa e muito bem feita. Amei os traços, os diálogos e a forma como conseguiram manter o principal da história para que a mesma não perdesse sentido ou força. Também estou super ansiosa para conferir Os testamentos!! rs
Beijos!
Fico feliz que tenha se tornado um livro tão especial para você. Esta história também mexeu profundamente comigo... a forma como elas foram perdendo seus direitos... os discursos... tudo me fez pensar que nada no livro era impossível de acontecer na vida real e isso é assustador. Até hoje penso no livro, relembro os momentos sufocantes, o sofrimento daquelas mulheres, tudo o que a protagonista perdeu (incluindo o marido e a filha) e é muito triste. Estou louca para ler a continuação!
ResponderExcluirEu li no formato normal e não no de Graphic Novel, mas essa edição está bem linda e vou querer adquirir a minha também.
Olá, tudo bem? Eu amo essa história, esse livro foi a minha prioridade na bienal e fiquei apaixonada por essa edição, já li as duas versões e estou ansiosa pela continuação que saiu há pouco!
ResponderExcluirÉ uma história que todos deveriam ler!
Ooi,
ResponderExcluirEu não sabia que o livro tinha uma GN também! Assim como você eu não sei porque ainda não li O Conto da Aia. Todo o sucesso da série e também o hype do segundo livro me deixam sempre com vontade mas ainda não peguei pra ler. Sua resenha só aumentou minha vontade!
Beijos