Título: Sete anos entre nós || Autor: Ashley Poston
Editora: Arqueiro || Páginas 388 || Ano:2025
Resenha
Aquele momento em que você lê um livro hypado e a frustração vem forte!
Antes de tudo, vamos lembrar que a leitura é uma experiência individual e cada um reage de maneira diferente a um mesmo livro?
Então vamos lá!
Clementine perdeu sua avó de forma trágica e seu mundo desabou. A avó era tudo para ela e agora Clementine está focando no trabalho, na tentativa de ocupar a mente. Mas a avó deixou o seu apartamento mágico para a neta. E quando digo mágico, é no sentido literal, ele é capaz de deslizar pelo tempo. Precisamente sete anos no passado e depois voltando ao presente.
A avó viveu uma linda história no apartamento, porém, alertou para que a neta jamais se apaixonasse dentro dele... é perigoso. E, bem, Clementine não estava nem um pouco a fim de se apaixonar agora. Só que o apartamento sentiu que ela precisava encontrar um certo inquilino da avó, sete anos antes, e juntou os dois. Esse romance que acontece no passado teria chance de se firmar sete anos depois?
Essa é, basicamente, a premissa do livro e eu fui cheia de expectativas achando que seria uma leitura apaixonante e divertida. Mas não foi o que aconteceu. Achei o romance bem raso, morno, e o apelido "Limãozinho" sendo repetido o tempo todo me irritou. Além do mais, o hiperfoco em afirmar que Clementine está vivendo intensamente o luto pela avó deixou a leitura cansativa para mim. Dá para entender isso nas primeiras páginas, não havia necessidade de voltar a esse assunto toda hora.
Ainda que esses pontos tenham contribuido para a minha frustração, outros fizeram valer a pena ter insistido. Há mensagens bonitas sobre demonstrar amor enquanto se pode, sobre ter esperanças e recomeços. Fala sobre luto e mostra que é preciso continuar, mesmo que pareça impossível.
Terminei de ler frustrada por ter esperado mais, mas não me arrependo de ter lido. Se tem curiosidade, leia, talvez você goste mais do que eu.

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